Neste dia 18 de agosto, será realizado o Dia Nacional de Protestos e Paralisações contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32 da Reforma Administrativa e contra a MP 1045 que acaba com direitos trabalhistas.
A PEC 32 acaba com a estabilidade dos servidores e, as entidades sindicais avaliam que a medida pode comprometer serviços essenciais à população nas áreas da saúde e da educação.
Os organizadores explicam que o dia da greve contará com diversos atos públicos, panfletagem e outras atividades de protesto espalhadas por diferentes regiões do país. A paralisação é articulada pelas centrais sindicais e entidades de base e foi definida durante um encontro nacional das centrais, no final de julho.
“Todos os segmentos da classe trabalhadora estão convocados, em especial os servidores e servidoras públicos nas três esferas (municipal, estadual e federal) para protestar nesta quarta-feira (18 de agosto), de todas as formas possíveis”, afirma o presidente da CUT, Sérgio Nobre.
Nobre alerta que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 32, na qual o governo Bolsonaro quer impor a famigerada reforma administrativa, nada mais é do que a criação de condições para a contratação de forma precária no serviço público. “Se aprovada, a medida permitirá jornada parcial de trabalho e até com salário inferior ao mínimo”, explica o presidente da CUT.
A data será marcada por assembleias nos locais de trabalho, paralisações, carreatas, panfletagens, além de ações nas redes sociais. “Será um dia de luta contra a PEC 32 da reforma administrativa que ataca os servidores e os serviços públicos e contra os “jabutis” colocados na MP 1045 para acabar com as conquistas trabalhistas da classe trabalhadora, precarizar as relações de trabalho, impor a escravagista carteira verde amarela sem direitos e enfraquecer o movimento sindical”, destaca o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
“Será também mais um ato de repúdio ao governo federal que, com o apoio de seus aliados no Congresso Nacional, no meio empresarial e em parcelas privilegiadas da sociedade brasileira, está destruindo o Brasil, entregando nossos patrimônios e riquezas e tentando impor-se politicamente contra a democracia e as instituições democráticas”, finaliza o sindicalista.
Em São Paulo, a Força Sindical vai realizar diversas assembleias nos locais de trabalho. Confira onde serão realizadas as mobilizações com os trabalhadores a seguir: https://bit.ly/3CTRcU0