“Reiteramos nosso ESTADO DE GREVE PERMANENTE, mobilização total nos estados e pressão junto aos deputados e se o governo insistir em colocar para votar o Brasil vai parara”, reafirmaram as centrais sindiciais (CTB, CSB, CUT, Força Sindical, NCST, UGT, CSP Conlutas, Intersindical, CGTB) ao final de reunião ocorrida nesta quinta-feira (14).
Vagner Freitas, presidente da CUT destacou ainda que “o desespero do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que foi à televisão dizer que os deputados têm que votar ainda esse ano, contrariando a fala do senador Romero Jucá (PMDB-RO) que, minutos antes, havia dito que só eles (governo) só votariam em 2018″ . Segundo êle , só com muita mobilização da classe trabalhadora “é que podemos engavetar de vez a proposta que eles chamam de reforma e é, na verdade, uma medida que vai acabar com a aposentadoria”.
Para o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, ” a mudança de data significa uma conquista da ação dos trabalhadores e da sociedade. Devemos seguir firme, organizados e buscando um consenso em torno de uma reforma que garanta justiça social, e não apenas o agrado do sistema financeiro e daqueles que nada contribuem, como o Agronegócio.”
A reunião contou com a participação de diversas categorias, entre elas, o Sindicato dos Condutores de São Paulo e do Sindicato dos Metroviários. Ambas reafirmaram o compromisso de parar São Paulo caso a Reforma da Previência entre em votação.
“É unâmine nas bases que a proposta de reforma do governo é inaceitável. A CTB e as demais centrais reiteraram a orientação para as suas bases de resistência total. Iremos manter nossa agenda e nos materemos em estado de alerta contra mais esse ataque”, afirmou o presidente da CTB, Adilson Araújo.
Ele emendou: “As centrais reafirmam sua posição unitáriada contra a proposta do governo e convocam os sindicatos e o povo à mobilização total para derrotá-la”.
Ao final da reunião, as centrais reiteraram a posição da última nota: “As centrais sindicais repudiam e denunciam como mentirosa e contrária aos interesses do povo brasileiro a campanha que o governo Michel Temer vem promovendo para aprovar a contrarreforma da Previdência”. E avisam: “Se colocar para votar, o Brasil vai parar”.
Orientação para as bases
● Plenária do Sindicato dos Metroviários de São Paulo hoje 14/12, às 18h30 na sede do sindicato;
● Continua a pressão sobre os deputados em atividades públicas, aeroportos e no congresso nacional;
● Realização de plenárias, assembleias e reuniões com sindicatos para construir o calendário de luta;
● Intensificar a pressão no Congresso Nacional;
● Reforçar as blitz nos aeroportos;
Fonte: Com Portal CTB