As centrais sindicais do Rio Grande do Sul encaminharam nesta sexta-feira (4) uma nova solicitação de reunião urgente com o governador Ranolfo Vieira Junior (PSDB), que assumiu após a renúncia do ex-governador e agora reeleito Eduardo Leite (PSDB), para tratar do reajuste do salário mínimo regional de 2022.
A data-base do chamado piso regional é 1º de fevereiro e, passados nove meses, o governo tucano ainda não enviou um projeto de lei para a Assembleia Legislativa com uma proposta de reajuste, conforme determina a legislação vigente.
A reivindicação dos dirigentes sindicais é 15,58% de reajuste, que considera a reposição de 10,60% referente à variação do INPC de 2021 até janeiro deste ano e a recuperação de 4,50% correspondente ao INPC de 2019, que não foi pago em 2020, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, espera que o governador agende uma reunião para o início da próxima semana com as centrais. “É fundamental ouvir os dirigentes sindicais e enviar o projeto o mais breve possível e em regime de urgência para a Assembleia, para que seja logo debatido e votado pelos deputados estaduais”, enfatiza.
O presidente em exercício da Força Sindical, Marcelo Avencurt Furtado disse que “Estamos aguardando uma resposta do governo, pedimos uma reunião, mas até agora não foi enviado pelo governo uma data para reunião”.
Confira o documento entregue ao governo pelas centrais sindicais no estado