PUBLICADO EM 25 de jul de 2018
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Centrais organizam dia 10 de agosto em Plenária Sindical Ampliada, no Dieese

Representantes das centrais sindicais – CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, NCST, UGT – e sindicatos ligados as centrais realizaram na manhã desta quarta-feira (25) uma Plenária Sindical Ampliada para organizar o ato do dia 10 de agosto, “Dia do Basta”.

Miguel Torres, presidente interino da Força Sindical, na reunião na sede do DIEESE

Por Dalva Ueharo

Os representantes das centrais sindicais debateram hoje detalhes do Dia do Basta em defesa do emprego, da aposentadoria e dos direitos trabalhista. O evento será realizado em 10 de agosto em todo o País. Em São Paulo serão feitas paralisações nas empresas pela manhã e às 10 horas, um ato na avenida Paulista, onde serão distribuídos panfletos sobre o tema. No dia 2 de agosto, sindicalistas do setor de transportes – ônibus, metrô e trens – farão uma reunião em São Paulo para decidir sobre a participação deles no protesto.

“Estamos confiantes que este será um grande dia de manifestações de lutas pelo Brasil com base na agenda prioritária, que nada mais é que a defesa dos direitos dos trabalhadores”, segundo Miguel Torres, presidente interino da Força Sindical. Segundo ele, o objetivo é tentar convencer a população em geral a aderir esse movimento, que é um movimento em defesa do Brasil e dos trabalhadores”. De acordo com Miguel, “esse evento já tem sido divulgado nas bases. O trabalhador quer isso: as centrais unidas defendendo seus direitos”.

João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força, falou sobre a mobilização de categorias como químicos e metalúrgicos, das categorias no Rio de Janeiro e no interior de São Paulo. Eles propôs que, nesta segunda-feira, nos sites dos sindicatos, das centrais a primeira coisa a aparecer seja o banner do Dia do Basta, que foi feito unitariamente pelas centrais. Além disso, que os cartazes ou banner aparecessem também nos jornais dos sindicatos.

Maria Auxiliadora dos Santos, representante do Fórum Nacional das Mulheres das Centrais Sindicais sugeriu ‘ popularizar’ mais a agenda. Na sua opinião, o texto da agenda prioritária está lindo mais técnico.” Devemos usar a linguagem do povo sobre educação, saúde segurança para os trabalhadores”, disse.

Juruna lembrou que a agenda não está engessada. Cada sindicato, federação ou confederação pode usar seu discurso para divulgá-la porque cada um tem um jeito de falar.

Levy Gonçalves, diretor da Federação dos Químicos do Estado de S. Paulo, informou que todos os sindicatos foram informados do dia do Basta e estão trabalhando na mobilização dos trabalhadores.

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