Em busca de preservar empregos em 17 setores, sindicalistas das centrais sindicais fizeram ato, na tarde desta segunda-feira (25), em frente a sede do governo federal, na Avenida Paulista, em São Paulo. Participaram trabalhadores da Força Sindical, CUT, UGT, CTB, CSB e Nova Central.
De acordo com as lideranças sindicais, caso a desoneração da folha seja encerrada, até 6 milhões de trabalhadores podem perder o emprego, nos próximos meses. O tema está em discussão na Câmara dos Deputados que pode prorrogar a medida até 2026. Pelo modelo atual, a desoneração acabaria no fim de 2021.
“Estamos na luta pela preservação dos milhões de empregos”, falou o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. Segundo ele, o Congresso precisa urgente aprovar a desoneração da folha de pagamento. O presidente da Força Sindical também cobrou celeridade na votação da reforma tributária.
Segundo Ricardo Patah, presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores, o Brasil já está vivendo um período extremamente delicado, com índices altíssimos de desempregados. “Sabemos que o maior patrimônio do trabalhador é o emprego. É a possibilidade de as pessoas poderem levar o pão nosso de cada dia para dentro dos seus lares”.
“O desemprego não é uma condição confortável em época nenhuma, mas agora, com esse cenário político e econômico conturbado que estamos vivenciando e que foi agravado por conta da pandemia de Covid-19, ficar sem emprego é uma situação alarmante”, disse o líder ugetista.
“Veja, não está sendo aprovado no Congresso a prorrogação da desoneração até por uma incompetência deles (governo federal), que não aprovaram uma reforma tributária”, afirmou Antonio Neto, presidente da CSB, ao jornal O Globo.
O presidente do Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil SP, Antônio de Sousa Ramalho, pediu sensibilidade social para a questão do emprego e renda. “Nossa luta é para garantir empregos”, afirmou o sindicalista.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), ressaltou a importância da unidade das centrais na luta pela manutenção dos postos de trabalho.
com informações da Força Sindical e UGT