O governo federal anunciou, nesta terça-feira (6) a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial até outubro. O benefício acabaria neste mês de julho. Os valores serão mantidos, com valor médio de R$ 250, mas pode variar de R$ 150 a R$ 375 dependendo da composição de cada família.
Diante do anuncio do governo, as centrais sindicais reprovaram a decisão e, em nota divulgada no final da tarde desta terça, alertam que a prorrogação ainda é por prazo e valor insuficientes, mas mostra que a forte pressão do movimento sindical, no Parlamento e nas ruas, pelos 600 reais, surtiu efeito.
Os sindicalistas ressaltam ainda que o presidente Jair Bolsonaro usa, convenientemente, o anúncio da prorrogação do auxílio de apenas 250 reais por três meses para esconder denúncias de corrupção que atingem seu governo e trazem à tona seu próprio nome em casos de prevaricação em contratos para a compra de vacinas, em meio às revelações da CPI da Covid. “Bolsonaro usa a miséria, para a qual empurrou a população mais vulnerável, para encobrir a profunda crise que atinge seu mandato genocida”.
As centrais sindicais finalizam o documento dizendo que tais manobras não vão enganar e muito menos esmorecer o movimento. “A pressão seguirá cada vez mais forte, alimentada pelas mobilizações nas ruas, nos locais de trabalho e no Parlamento pelos os 600 reais mensais até o fim da pandemia, para todos e todas que necessitam.”
CONFIRA A SEGUIR A ÍNTEGRA DA NOTA:
Centrais e movimentos sociais exigem auxílio de 600 e vacina para todos
As Centrais Sindicais exigem que o auxílio emergencial seja de 600 reais mensais até o fim da pandemia e para todos e todas que precisam.
O governo Bolsonaro, ao anunciar a prorrogação por prazo e valor insuficientes, nesta segunda-feira (05/07), mostra ter sentido a forte pressão do movimento sindical, no Parlamento e nas ruas, pelos 600 reais.
Convenientemente, o presidente usa o anúncio da prorrogação do auxílio de apenas 250 reais por três meses para esconder denúncias de corrupção que atingem seu governo e trazem à tona seu próprio nome em casos de prevaricação em contratos para a compra de vacinas, em meio às revelações da CPI da Covid.
Assim, Bolsonaro usa a miséria, para a qual empurrou a população mais vulnerável, para encobrir a profunda crise que atinge seu mandato genocida.
Enquanto os países que têm superado a pandemia e a crise econômica fazem a opção pela expansão monetária, oferta de crédito aos negócios, garantia do auxílio, seguro desemprego, taxação dos ricos, no Brasil, o auxílio tem sido usado pelo governo como moeda política e eleitoral. O auxílio emergencial de 600 reais que vigorou entre abril e agosto de 2020 foi uma conquista do movimento sindical e dos partidos de oposição, que evitou a fome para quase 70 milhões de brasileiros.
Bolsonaro mostrou todo seu descompromisso com o bem-estar do povo e o desenvolvimento do país quando, em setembro de 2020, cortou pela metade o valor do auxílio e, em 2021, além de ter demorado a retomar (o auxílio ficou suspenso por quatro meses), quando o fez determinou o valor irrisório de R$ 250,00 e para menos pessoas.
Tais manobras não nos enganam e não vamos esmorecer! A pressão seguirá cada vez mais forte, alimentada pelas mobilizações nas ruas, nos locais de trabalho e no Parlamento pelos os 600 reais mensais até o fim da pandemia, para todos e todas que necessitam.
#ForaBolsonaro #600ContraFome
São Paulo, 6 de julho de 2021
Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores – CUT
Miguel Eduardo Torres, presidente da Força Sindical – FS
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores – UGT
Adilson Gonçalves de Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
Antônio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB
José Reginaldo Inácio, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST
Ubiraci Dantas Oliveira, presidente da CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
Atnágoras Lopes, Secretaria Executiva Nacional da CSP – Conlutas
Edson Carneiro Índio, Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
Emanuel Melato, Coordenação da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora
José Gozze, presidente – Pública Central do Servidor
Leia também:
https://radiopeaobrasil.com.br/aderir-a-um-sindicato-e-um-direito-disse-o-papa-francisco-em-conferencia-da-oit/
Kátia Regina de Paula
Queremos auxílio até o final da Pandemia , por que tem famílias que estão passando nescessidade morando em situações de rua sem oq ué comer aonde dormir , o valor não é muito mas ajuda nesse momento tão difícil , por que infelizmente ou muitos comem ou pagam aluguel .
Estamos aguardando a aprovação .
Ronaldo Santos
Parabéns a essas Entidades Sindicais, que lutam pelo direito dos trabalhadores pois um país como o nosso que não é pobre não e sim muito rico onde até socorrem outros países fazendo menção nas custas dos oprimidos, conta de energia caríssima e muita balela em discussão em Plenários, Senados para incubrir os abusos de aumento de impostos e outros tentando ludibriar o povo com assuntos pqs enquanto fazem maracutaias grandiosas por detrás dos bastidores, sangrando a pele, a carcaça de um povo sofrido. Isso é uma Vergonha. Mais uma vez… Obrigado Entidades Sindicais por vocês existirem e não abandonarem os Proletariados trabalhadores sofredores.