PUBLICADO EM 21 de mar de 2024
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Centrais e presidente do Senado debatem propostas de fortalecimento sindical

Propostas de fortalecimento sindical e questões relacionadas à estrutura e ao custeio sindical foram tema do encontro com Rodrigo Pacheco

Centrais e presidente do Senado debatem propostas de fortalecimento sindicalDirigentes das centrais sindicais se reuniram na segunda (19) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para tratar mais uma vez de propostas de fortalecimento sindical.

O encontro entre representantes das Centrais e presidente do Senado foi agendado por intermédio do senador Paulo Paim (PT-RS).

Os senadores Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, Beto Faro (PT-PA) e Wilmar Lacerda (PT-DF) também participaram do encontro.

O presidente da FEQUIMFAR e vice-presidente da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, Serginho, participou da reunião.

Durante o encontro, foram debatidas propostas para fortalecer a Negociação Coletiva, além de questões relacionadas à estrutura e ao custeio sindical.

Rodrigo Pacheco se comprometeu a aguardar que haja um consenso entre trabalhadores, governo e parlamentares sobre os projetos que estão sendo construídos e que já foram apresentados para submeter um deles para análise do plenário.

Os sindicalistas estão preocupados especialmente com projetos apresentados pelos senadores Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Rogério Marinho (PL-RN).

Ambos os projetos proíbem a cobrança da contribuição assistencial sem a autorização prévia dos trabalhadores, ou seja, visam praticamente inviabilizar a atuação dos sindicatos.

“Esses dois projetos dificultam ainda mais o custeio das atividades por meio da contribuição assistencial, que atualmente é cobrada caso o trabalhador não apresente carta de oposição”, alertaram os sindicalistas.

Apesar do projeto do senador Styvenson (PL 2.099/23) já ter sido aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Pacheco garantiu que a tramitação não deve avançar.

“Enquanto a proposta negociada entre classe trabalhadora, patronato e governo não for analisada este PL não vai tramitar no Senado”.

 

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