Por Fábio Casseb – Miguel Torres, presidente da Força Sindical, alerta que a proposta do governo não atende aos trabalhadores, não acaba com o déficit e privilegia os bancos com a tal da capitalização. “Devemos alertar a sociedade sobre o que está em jogo com a ameaça de um reforma da Previdência desfavorável à classe trabalhadora”, destaca Torres.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna) destaca que um documento unitário está sendo elaborado, em conjunto com o Dieese, que será aprovado na grande assembleia pública que será realizada, no dia 20 de fevereiro, em São Paulo. “Um amplo debate, com a participação de todos, deve ser feito antes da reforma da Previdência ser aprovada”, defende Juruna.
De acordo com Adilson Araújo, presidente da CTB, o governo Bolsonaro, quer consagrar o regime de capitalização na Previdência Social. “É preciso manter a unidade da classe trabalhadora e aprofundar o debate, resgatar a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora e ser protagonista nessa nova situação”.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, existe sintonia entre as Centrais. “Precisamos manter nossa campanha permanente em defesa da Previdência Social, em Defesa dos Trabalhadores e da Democracia. É extremamente importante voltarmos às bases, para alertar os trabalhadores”, afirma.