PUBLICADO EM 08 de maio de 2019
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Centrais avaliam 1º de Maio Unificado e preparam agenda de mobilizações

Dirigentes das Centrais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas se reuniram na segunda (6), na sede da Força, em São Paulo.

Foto: Arquivo

Eles fizeram uma avaliação positiva do 1º de Maio Unificado, reforçaram apoio à Paralisação Nacional dos Educadores em 15 de maio e definiram os próximos passos para a preparação da Greve Geral, dia 14 de junho.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo diz que as manifestações contrárias à reforma da Previdência vêm ganhando força. “A CNBB divulgou um documento repudiando a reforma e exaltando as manifestações do 1º de Maio. Precisamos conversar com eles”, aponta.

Para Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT, é preciso elaborar uma agenda de lutas. “O 1º de Maio foi um sucesso. Mas é preciso dar continuidade. As Centrais devem mobilizar os Sindicatos. São eles que farão a Greve Geral”, afirma. De acordo com o dirigente cutista “os petroleiros também farão paralisação no dia 15 de maio”.

Luiz Gonçalves (Luizinho), presidente da Nova Central São Paulo, manifestou apoio dos condutores ao movimento dos professores. “Agora é preciso seguir com as mobilizações. Nós estaremos na assembleia dos educadores aqui em São Paulo. Mesmo estando em campanha salarial, haverá uma representação no ato”, afirma.

João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, também avaliou positivamente as manifestações. “Foi um ato em que mostramos a força da unidade do movimento sindical. Não podemos deixar os ânimos esfriarem. A partir de agora é fazer com que o trabalhador entenda o que vai acontecer se a reforma for aprovada. Para isso, teremos que ir até eles, nos locais de trabalho”, esclarece.

Agenda – Ficou definido que, no dia 10 de maio, às 10 horas, no Dieese, um grupo operacional, composto por representantes das Centrais, irá se reunir para alinhar a participação na Paralisação dos Educadores e elaborar os materiais de divulgação da Greve Geral, em 14 de junho. No mesmo dia e local, às 14 horas, haverá um encontro com os movimentos sociais. Dia 18 de maio haverá uma plenária dos metroviários com a participação das Centrais.

Fonte: Agência Sindical

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