PUBLICADO EM 25 de ago de 2022
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Campanha de Lula pede ao TSE para derrubar mais de 200 publicações com fake news

Advogados apresentam 15 ações de propaganda irregular, todas contra apoiadores de Bolsonaro que tentam influenciar o processo eleitoral com notícias falsas

Notícias falsas não são permitidas no processo eleitoral – Foto: hizInVideo / Pixabay

A Coligação Brasil da Esperança, que tem como candidato o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 15 ações por propaganda irregular em razão de desinformação na internet. As ações pedem a derrubada de mais de 200 publicações com fake news nas plataformas Twitter, Facebook, Instagram, Kwai, Gettr, YouTube, TikTok, Telegram e em sítios eletrônicos.

O conjunto das fake news apresentadas à Justiça Eleitoral revela que há um grande movimento coordenado de grupos e apoiadores do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) para disseminação de notícias falsas, com o claro intuito de influenciar as eleições deste ano.

As fake news incluem: vídeos manipulando falas do candidato Luiz Inácio Lula da Silva a fim de prejudicar a imagem do ex-presidente perante os eleitores brasileiros; o uso de falas absolutamente descontextualizadas do candidato para criar narrativas falsas; vídeos cortados e editados do candidato para inferir condutas que não ocorreram; desinformações contra o sistema eleitoral; falsidades relacionadas às pesquisas de intenção de votos; áudios falsamente atribuídos a interlocutores do PT; fake news relacionadas aos eventos de campanha; entre outras notícias falsas.

Autores de fake news
Entre os atores envolvidos na disseminação das desinformações, destacam-se: o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro, filhos de Jair Bolsonaro; os parlamentares Carla Zambelli, Bia Kicis, Carlos Jordy, Coronel Tadeu e Floriano Agora; o ministro das Comunicações, Fábio Faria; o cantor Roger Rocha; jornalistas como Milton Neves e Silvio Navarro; e influenciadores digitais como Kim Paim. Um ponto de relevância é a variedade de redes sociais utilizadas para compartilhar as desinformações, de modo a alcançar o maior número de eleitores e eleitoras e, assim, influenciar negativamente o processo eleitoral.

O alcance das publicações fica evidente pois há posts que chegam a 600 mil visualizações e compartilhamentos. “As graves mentiras podem confundir o eleitorado brasileiro e, consequentemente, influenciar o resultado do pleito eleitoral”, afirmam os advogados que apresentaram as ações.

Fonte: Rede Brasil Atual

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