PUBLICADO EM 07 de ago de 2020
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Cai para 6,2 milhões número de trabalhadores afastados pela pandemia

O número de pessoas que estava temporariamente afastadas do trabalho devido ao distanciamento social caiu pela oitava semana seguida. De 7 milhões na segunda semana de julho, passou para 6,2 milhões na terceira semana, segundo a PNAD COVID19 semanal, divulgada hoje (7) pelo IBGE. No início de maio, quando a pesquisa começou, 16,6 milhões haviam sido afastados por conta do isolamento. Com isso, cerca de 10,4 milhões retornaram ao trabalho.

Maioria dos afastados retornaram ao trabalho que tinham antes da pandemia – Foto: Charles de Moura/PMSJC

Permaneceram estáveis o grupo de pessoas que alega motivo diferente do distanciamento social para estar afastado do trabalho (3,1 milhões) e o número de pessoas que trabalhavam de forma remota (8,2 milhões) na terceira semana de junho. Esse grupo diminuiu, pela primeira vez, na semana anterior. No início de maio, 8,7 milhões estavam trabalhando de casa.

O grupo de pessoas que gostaria de trabalhar, mas não procurou emprego devido à pandemia ou por falta de trabalho na localidade em que vive ficou em 18,6 milhões.

A pesquisa também mostra que a taxa de informalidade recuou para 32,5% na terceira semana de julho, frente a anterior. Isso corresponde a 26,6 milhões de pessoas. No início de maio, 29,9 milhões (35,7%) estavam na informalidade.

Entre os informais estão os empregados do setor privado sem carteira; trabalhadores domésticos sem carteira; empregadores que não contribuem para o INSS; trabalhadores por conta própria que não contribuem para o INSS; e trabalhadores não remunerados em ajuda a morador do domicílio ou parente.

A taxa de desocupação ficou em 13,1%, atingindo 12,3 milhões de pessoas sem trabalho. A ocupação pouco variou na terceira semana de julho, em relação à anterior, somando 81,8 milhões de pessoas, mas esse número é menor que o da primeira semana de maio (83,9 milhões). Menos da metade da população (48,0%) estava trabalhando na terceira semana de julho.

Com informações de Alerrandre Barros (IBGE)

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