PUBLICADO EM 17 de abr de 2018

Borracheiros de São Paulo definem pauta de reivindicações da campanha salarial

Unida pela manutenção de suas conquistas, categoria realizou seminário na Praia Grande (SP)

Assembleia dos borracheiros SP

Foto: Arquivo

Nem mesmo a maldosa e nefasta reforma trabalhista promovida pelo governo foi capaz de reduzir o poder de luta e união dos trabalhadores e trabalhadoras do setor da borracha. Muito pelo contrário. Como demonstração de sinergia e força, companheiros e companheiras aprovaram a pauta de reivindicações da categoria para a campanha salarial 2018 durante seminário realizado na Praia Grande (SP). O evento ocorreu nos dias 14 e 15 de abril e contou com a presença maciça de borracheiros de diversos locais do País.

O presidente do Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo e Região, Marcio Ferreira, destacou a ótima participação dos trabalhadores no evento e reafirmou o compromisso da entidade de estar próxima aos companheiros e companheiras. “O sindicato tem que ir para a porta da fábrica, pois é lá que o trabalhador está e é onde ele se identifica com o sindicato”.

Durante o evento, o assessor político da Força Sindical e ex-ministro do Trabalho, Antônio Rogério Magri, enfatizou a posição de respeito e o poder de mobilização do movimento sindical. “Nós ainda representamos o que há de melhor em reserva moral neste País, inclusive o Sindicato dos Borracheiros. Por isso, não nos curvemos diante de um Congresso Nacional apodrecido”.

Presidentes de sindicatos da borracha de todo o Brasil discursaram no seminário e foram fundamentais para a formulação da pauta de reivindicações.

Reivindicações – Campanha salarial 2018

– Data-base da categoria: 1º de junho
– Reposição da inflação do período (1º de junho de 2017 a 31 de maio de 2018) e 3% de aumento real
– Piso de R$1.800,00 (reajuste de quase 20%)
– Cesta básica de 25 kg
– PLR (artefatos de borracha): valor do piso da categoria
– PLR (pneumáticas): R$13 mil
– Manutenção do contrato coletivo de trabalho (todas as cláusulas do acordo coletivo, inclusive a cláusula que proíbe a terceirização nas fábricas)
– Homologação dos trabalhadores e trabalhadoras na sede do Sindicato

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato

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