Na rede social, os usuários criticam a medida e apontam que os trabalhadores vão morrer de fome se a suspensão dos salários for realmente praticada pelos salários. Também foram numerosos os comentários afirmando que a proposta beneficia apenas as empresas e que o governo não anunciou nenhuma ação que suspenda o pagamento das contas essenciais durante a crise decorrente da pandemia de coronavírus.
Políticos da oposição afirmam que vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), para contestar a constitucionalidade da medida. Também articulam para que a MP 927, que precisa ser votada em até 60 dias, seja derrubada no Congresso Nacional.
Internautas no Twitter indicam também que a proposta deve fortalecer ainda mais os panelaços contra Bolsonaro, que têm ocorrido em várias cidades do país desde a última terça-feira (17). Ambos os termos também incluem menções ao impeachment do presidente, por conta da série de medidas equivocadas tomadas diante da epidemia.
Segundo o desembargador Jorge Luiz Souto Maior, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, a MP é “desumana” e vai agravar no o quadro de crise econômica, social e sanitária no país.
#BolsonaroGenocida
https://twitter.com/porviaa/status/1242102173971996672?s=20
https://twitter.com/cogenes/status/1242101715228377089?s=20
https://twitter.com/CaioSeph/status/1242097347850633224?s=20
Não deixaremos Bolsonaro matar os brasileiros de fome. Já estamos acionando o STF e vamos derrubar a MP 927 no Congresso. Não permitiremos que o governo deixe trabalhadores sem salário por 4 meses. Em vez de cortar, temos que garantir a renda de todas famílias. #BolsonaroGenocida pic.twitter.com/LjhLKN9IbK
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) March 23, 2020
Bolsonaro é um criminoso que não mede esforços para destruir a vida dos trabalhadores. Em meio à crise do #coronavirusbrasil, autorizar a suspensão dos contratos por 4 meses é um incentivo à demissão e sem pagamento de direitos. É muita crueldade. Vamos derrubar essa MP maldita.
— Orlando Silva (@orlandosilva) March 23, 2020
Fonte: Rede Brasil Atual