O Sindicato dos Bancários SP destaca que a Convenção Coletiva de Trabalho e os acordos coletivos de trabalho (específicos de bancos) foram renovados na Campanha Nacional de 2022, com validade de dois anos (até 31 de agosto de 2024).
Em 2023, portanto, não haverá campanha para a renovação dos instrumentos, mas a categoria tem muito o que lutar e precisa definir, através da Consulta Nacional, quais serão as prioridades da campanha deste ano.
Temas
Os bancários poderão opinar sobre temas que os afetam nos locais de trabalho, como igualdade salarial entre homens e mulheres; cobrança e elaboração de metas; adoecimento e uso de medicamentos por conta do ambiente de trabalho; e financiamento da luta para a manutenção de direitos.
Poderão também opinar sobre questões que os impactam em suas vidas, como a taxa Selic; mandato do atual presidente do Banco Central; isenção de imposto de renda sobre salários; ampliação da faixa de isenção de IR sobre a PLR; e cobrança de imposto sobre grandes fortunas.
Conferência Nacional
As respostas da consulta serão compiladas e se somarão às resoluções das conferências estaduais e regionais, além daquelas definidas nos encontros nacionais específicos dos trabalhadores de bancos públicos e de bancos privados, para serem debatidas na Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada entre os dias 4 e 8 de agosto, e terá como principal tarefa a definição da pauta de reivindicações da categoria.
“A consulta é um instrumento importante de aferição junto à categoria, pois embora não tenha campanha nacional este ano, existem mesas que se reúnem periodicamente com os patrões para debater temas como saúde e igualdade de oportunidades, por exemplo. E a consulta pode apontar caminhos para avanços nessas pautas. Por isso, é fundamental que os trabalhadores se manifestem e participem da consulta, porque o maior número possível de resposta refletirá com mais exatidão os desejos, demandas e interesses da categoria bancária” – Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de São Paulo, Osasco e Região
Leia também:
https://radiopeaobrasil.com.br/comerciarios-do-rj-cobram-aumento-real-do-setor-atacadista/