A última sexta-feira (7) começou com protesto nas agências do Santander em Brasília. Contra as tentativas reiteradas do banco espanhol em retirar direitos dos trabalhadores, impondo unilateralmente mudanças na relação de trabalho e nos direitos assegurados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), as agências tiveram suas aberturas retardadas. Na próxima terça (11), os bancários do Santander têm assembleia marcada para decidir sobre as arbitrariedades do banco.

Na porta das agências, bancários e diretores das entidades representativas dialogaram com clientes e usuários, contextualizando sobre o desrespeito do Santander direcionado àqueles que viabilizam, por exemplo, o lucro de R$ 8 bilhões da instituição só no primeiro semestre deste ano. Os trabalhadores contextualizaram ainda o protesto aos ataques à PLR, à jornada de trabalho, aos auxílios e demais direitos conquistados e pactuados em mesa de negociação, que hoje são desconsiderados pela gestão do banco.

“A mobilização está posta contra as arbitrariedades e os claros objetivos do Santander, que se une às intenções do atual governo em promover a precarização das relações trabalhistas, em todos os níveis. Contudo, nós vamos resistir, com a força dos bancários”, afirma Elizabeth Araújo, diretora da Fetec-CUT/CN e funcionária do Santander.

Presidente do Sindicato, Kleytton Morais pontua que já há um histórico de ataques aos direitos dos trabalhadores por parte do banco. “A mobilização aqui é contra a tirania do Santander, que tem insistido no processo de destruição e precarização de direitos. É importante destacar que o banco tem se comportado de forma a descumprir os acordos coletivos e processos negociais, avançando em todas as direções para suprimir os direitos dos trabalhadores”, alerta o dirigente.

Em coro, bancários e bancárias do Santander exigiram respeito do banco e o cumprimento dos acordos firmados.

Fonte: Seeb Brasília