O novo auxílio terá três parcelas de R$ 200, tendo como foco os trabalhadores informais não atendidos pelo Bolsa Família e ainda estabelecer novas regras para o recebimento benefício.
Em reportagem da Folha de São Paulo, do jornalista Bernardo Caram, um membro do governo que está participando da elaboração da medida. O beneficio terá um novo nome, se chamará de BIP (Bônus de Inclusão Produtiva).
A pessoa que quiser receber o beneficio terá que participar de um curso para qualificação profissional. Além disso o auxílio terá vínculo com o programa Carteira Verde e Amarela, que o Paulo Guedes quer a todo custo aprovar.
Segundo a reportagem, uma fonte do governo afirma que o BIP foi elaborado para dar assistência a pessoas vulneráveis em um momento de crise, e não para ser um mecanismo de distribuição de renda, para tirar pessoas da pobreza.
Para o governo, é difícil manter o auxílio ampliado por não ter recursos para o mesmo. No novo formato o programa gastaria R$ 6 bilhões por mês contra os R$ 50 bilhões gastos com as parcelas de R$ 600 pagas a 64 milhões de pessoas em 2020.
A Força Sindical considerou, em nota, a proposta do governo um passa-moleque no trabalhador. De acordo com a entidade o programa da carteira verde-amarela não só não resolve a enorme demanda social por apoio econômico do governo federal aos trabalhadores desempregados e autônomos nesse momento de acirramento da pandemia, como tenta recolocar na ordem do dia o tema do esfacelamento da legislação trabalhista.
Miguel Torres, presidente da entidade, repudia mais esta jogada nefasta do governo Bolsonaro. “Faremos o possível para que a volta do auxílio emergencial de R$ 600 seja aprovada, sem a retirada de nenhum direito.”
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Fonte: Redação Mundo Sindical com informações da Folha de São Paulo