PUBLICADO EM 08 de fev de 2021
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Auxílio Emergencial: “proposta do governo é passa-moleque no trabalhador”, diz Força

Em nota, divulgada nesta segunda-feira (8), a Força Sindical classificou como “passa-moleque no trabalhador” a proposta do governo federal de vincular o Auxílio Emergencial à carteira verde-amarela.

Força Sindical

O texto foi divulgado diante do anúncio do governo de que está estudando reeditar o auxílio emergencial no valor de apenas R$ 200 e atrelado à aceitação, pelo beneficiário, da malfadada carteira verde-amarela. “O programa da tal carteira verde-amarela não só não resolve a enorme demanda social por apoio econômico do governo federal aos trabalhadores desempregados e autônomos nesse momento de acirramento da pandemia, como tenta recolocar na ordem do dia o tema do esfacelamento da legislação trabalhista”, alerta o sindicalista.

De acordo com a nota, assinada por Miguel Torres, presidente da Força, a entidade repudia mais esta jogada nefasta do governo Bolsonaro. “Faremos o possível para que a volta do auxílio emergencial de R$ 600 seja aprovada, sem a retirada de nenhum direito.”

Leia a seguir a nota da Força Sindical na íntegra:

Nota da Força Sindical

Auxílio emergencial vinculado à carteira verde-amarela é passa-moleque no trabalhador

O governo Bolsonaro estuda reeditar o auxílio emergencial, mas desta vez de apenas R$ 200 e atrelado à aceitação, pelo beneficiário, da malfadada carteira verde-amarela, idealizado para retirar ainda mais direitos dos trabalhadores e ampliar o contingente de milhões de trabalhadores informais.

O programa da tal carteira verde-amarela não só não resolve a enorme demanda social por apoio econômico do governo federal aos trabalhadores desempregados e autônomos nesse momento de acirramento da pandemia, como tenta recolocar na ordem do dia o tema do esfacelamento da legislação trabalhista.

Atrelar este programa, que sequer foi aprovado pelo Congresso Nacional, ao “Bônus de Inclusão Produtiva”, nome dado ao novo auxílio emergencial, de valor e público reduzido (estima-se que as despesas da União com o tal do BIP seriam da ordem de R$ 6 bilhões por parcela, contra cerca de R$ 50 bilhões gastos por parcela com o auxílio emergencial de 600 reais em 2020), é somente mais um passa-moleque que o governo Bolsonaro quer dar nos trabalhadores.

A Força Sindical repudia mais esta jogada nefasta do governo Bolsonaro. Junto com as demais centrais sindicais e com os sindicatos faremos o possível para que a volta do auxílio emergencial de R$ 600 seja aprovada, sem a retirada de nenhum direito.

São Paulo, 8 de fevereiro de 2021

Miguel Torres
Presidente da Força Sindical

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