A jornada de oito horas de trabalho por seis dias na semana simboliza a perversidade da exploração da classe trabalhadora em pleno século 21. Nada justifica que um trabalhador tenha apenas um dia para descansar e ficar com a família. É o elo fraco da classe dominante no debate sobre as relações trabalhistas.
Enquanto as ações da Enel são negociadas na Bolsa da Itália e seus investidores lucram com dividendos, a população está refém do serviço de péssima qualidade de uma empresa que faz tudo pelo lucro.
A proliferação dos focos de queimadas em áreas rurais por todo o território nacional e o anúncio de que São Paulo passou a liderar o ranking das cidades com o ar mais poluído do mundo colocaram a questão ambiental no centro do debate público no Brasil. Depois da tragédia no Rio Grandes do Sul com as fortes chuvas, as mudanças climáticas põem em xeque, mais uma vez, o modo de produção do agronegócio.
Descubra a crise social e política sobre a qual ascendem políticos de extrema-direita como o influenciador digital e empresário milionário Pablo Marçal em São Paulo. Analise os antecedentes.
A tragédia no Rio Grande do Sul com as enchentes e alagamentos atingiu 2,3 milhões de pessoas. A cada 10 gaúchos, dois sofrem com o impacto das chuvas. Milhares tiveram suas casas, móveis, eletrodomésticos, livros e memórias destruídos.
Os atos foram convocados por MBL e o Vem Pra Rua com dois meses de antecedência e foram recebendo algumas adesões com o passar do tempo. Figuras políticas que tentam se posicionar no tabuleiro entre Bolsonaro e as forças populares que integram as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo manifestaram apoio e marcaram presença.
A crise político-institucional parece ser um buraco sem fundo. O tom da reação dos atores envolvidos aumentou na semana passada contra as declarações do presidente Jair Bolsonaro contra o sistema eleitoral. Ministros das cortes superiores do Judiciário, lideranças do Congresso Nacional e agentes do mercado financeiro se manifestaram em defesa das urnas eletrônicas.