Nada é simples na vida, especialmente no que diz respeito à obtenção de direitos. A história mostra que a evolução da humanidade demanda dedicação, organização e tempo. O bom desempenho econômico e a melhoria da qualidade de vida da população brasileira devem servir de instrumentos para a classe operária cobrar condições mais dignas de trabalho.
Na semana em que o Brasil ganhou visibilidade mundial ao dar uma aula de diplomacia, união e justiça social às nações integrantes do G20, os brasileiros foram surpreendidos com a informação de que golpistas tentaram de todas as formas atacar a democracia do país. Não bastassem os ataques de 8 de janeiro, os terroristas capitaneados por Jair Bolsonaro tramaram o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O sentimento de ressentimento e de indignação, estimulado pelo novo capitalismo, que alimenta a extrema direita, levam milhares de pessoas de todas as classes a defenderem o antissistema.
O presidente do Sinpospetro/RJ, Eusébio Pinto, trabalhadores precisam estar mobilizados A vida é uma escola, portanto, é importante aprendermos com os tropeços para evitar equívocos no futuro. O movimento sindical foi fundamental para a manutenção da democracia e a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A união de forças venceu o retrocesso e a desesperança. Mas a luta é contínua, companheiros! Temos que aprender a lidar com os nossos fantasmas e nos preparar para as batalhas invisíveis.
O mercado de trabalho apresentou a menor taxa de desemprego no trimestre encerrado em agosto desde 2012. Há meses o Brasil vive o chamado pleno emprego, com a taxa de ocupação batendo recordes a cada mês. O crescimento econômico e o consumo das famílias tornam-se favoráveis, o que motiva as pessoas a procurarem emprego. Apesar dos avanços, ainda temos muitos desafios a serem superados.
A conscientização é crucial para podermos refletir sobre o que desejamos e defendemos para termos uma sociedade mais justa e igualitária. No próximo domingo, mais de 155 milhões de eleitores deverão comparecer às urnas em 5.569 municípios do país para escolher os seus representantes nas casas legislativas e no poder executivo.
O crescimento maior do que o esperado para o Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano colocou o Brasil em destaque entre as economias globais. O PIB, a soma de tudo o que é produzido no país, cresceu 1,4%, superando todas as previsões, até as mais otimistas. O principal fator para esse resultado é a força de trabalho.
A união da categoria e a negociação salarial são as armas que a classe operária tem para lutar nas trincheiras do mundo do trabalho contra o poder econômico, que visa o lucro pela exploração da mão de obra. Somente com o fortalecimento do movimento sindical conseguiremos reconstruir as relações de trabalho e enfrentar os desafios que a revolução tecnológica nos impõe. Com o mercado de trabalho aquecido, é urgente discutir a reestruturação e a adaptação às novas formas de trabalho.
Não existe democracia sem igualdade social. A fome, uma condenação política a que milhares de pessoas sofrem no mundo, não pode ser aceita como uma consequência natural. Cada ser humano perde um pouco da dignidade quando uma pessoa passa fome. Ao implementar políticas públicas para atender às camadas sociais mais vulneráveis, o presidente Lula cumpre a promessa de campanha de acabar com a insegurança alimentar no país e tirar o Brasil do Mapa da Fome.
Com o mercado de trabalho aquecido, a renda salarial maior e o aumento do consumo, será necessário adotar medidas para estimular o crescimento econômico, sem pressionar a inflação. O número de trabalhadores ocupados nunca foi tão alto, e a criação de postos de trabalho com carteira assinada bateu recorde. Para assegurar a estabilidade e a melhoria do mercado de trabalho, com mais direitos garantidos, a classe operária precisa cobrar políticas públicas de inclusão e educação.
A dinâmica do movimento sindical na base, na interação com os trabalhadores, pode transformar e mudar a consciência política do país. O movimento sindical desempenhou um papel fundamental não apenas na organização de trabalhadores, mas também na resistência à ditadura e na reconstrução democrática. A luta política deve ser uma das principais questões do sindicalismo.
Essa semana será decisiva para os trabalhadores de postos de combustíveis e de lojas de conveniência do estado do Rio de Janeiro que aguardam pelo desfecho da negociação salarial de 2024. Há mais de dois meses, a diretoria do SINPOSPETRO-RJ deu início à campanha salarial da categoria com a realização de uma assembleia na subsede de Volta Redonda.
O modelo neoliberal impôs transformações no mundo do trabalho e colocou sob jugo a classe operária. Com a transferência de investimentos do setor produtivo para financeirização e o avanço tecnológico, o mercado de trabalho tornou-se mais competitivo e individualista. Este projeto econômico prejudica a coletividade e enfraquece a sociedade de classes.
Na disputa da bola vale tudo, mas o respeito ao adversário é um dos princípios para um jogo limpo e ético. A rivalidade em campo entre Brasil e Argentina não pode se reproduzir nas relações políticas e comerciais. O presidente argentino, Javier Milei, um provocador insano e gaiato, dispensou o apoio diplomático do Itamaraty durante a sua passagem pelo Brasil para participar de um encontro da extrema direita.
A pressão do capital financeiro para obter cada vez mais lucros à custa do suor do povo fez com que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elevasse o tom em defesa dos mais pobres. Apesar dos resultados positivos da economia brasileira, com o aumento da arrecadação federal, do emprego, da renda e a redução da inflação e da miséria, o mercado, usando projeções futuras para os próximos anos, pressiona o governo para fazer cortes nos gastos com os mais vulneráveis.
Equilíbrio fiscal à custa de desiquilíbrio nutricional é desumano e covarde. Sempre que se fala em ajustar as contas para diminuir o déficit fiscal, os pobres são sempre os alvos. A bola da vez são os benefícios sociais concedidos pelo governo aos trabalhadores e idosos.
Uma sociedade só será justa quando todos os agentes envolvidos na transformação tiverem as mesmas oportunidades, recursos e poder. A desigualdade resulta em efeitos negativos, como o aumento da pobreza, da criminalidade e da exclusão social. Somente com a conscientização e o engajamento da sociedade será possível reduzir as diferenças e alcançar uma sociedade mais justa e igualitária.
O retrocesso no país não parou após a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto. Isso ocorre porque não estamos fazendo o dever de casa corretamente. A ala conservadora no Congresso Nacional avança com as suas pautas que defendem os interesses do capital. Após a derrubada dos vetos presidenciais que garantiam direitos para os mais vulneráveis, os parlamentares voltaram suas armas para a classe trabalhadora.
Há pouco mais de um mês, denunciei aqui nesta coluna a pressão dos grandes grupos econômicos, inclusive de comunicação, para a realização de uma nova reforma na Previdência Social. Desde então, nada mudou. Em junho, será lançada uma grande campanha publicitária, inclusive com documentário, para atacar os gastos do INSS com a população mais vulnerável. O documentário foi produzido por uma instituição financeira, cujo dono é conhecido como o “rei dos dividendos”, o que lhe permite dispensar o contracheque da previdência pública.
Após as celebrações do Dia Internacional do Trabalho, os sindicatos, que atuam como agentes de transformação social, precisam refletir sobre o que desejam para o futuro.
Na semana passada, um playboy delinquente e almofadinha que se beneficia da exploração da miséria humana, atacou a democracia e a soberania do país. Elon Musk desafiou o poder judiciário ao fazer acusações inverídicas e produzir Fake News contra um ministro do Supremo Tribunal Federal.
Antes de completar cinco anos, os defensores da Reforma da Previdência começaram a pressionar para que novas alterações no sistema previdenciário brasileiro sejam implementadas. A proposta, amplamente divulgada pela mídia na semana passada, e por um grupo de economistas que se dedica a criar consensos falsos, atende às necessidades do mercado financeiro.
O ideal de um mundo mais democrático, justo e inclusivo foi o que me motivou a lutar em defesa dos direitos dos trabalhadores de postos de combustíveis e de lojas de conveniência de todo o país.
O neoliberalismo ludibriou milhares de trabalhadores que elegeram para o Congresso Nacional parlamentares que estão a serviço dos exploradores de mão de obra. Hoje, estamos reféns dessa corja que insiste em pautar projetos que proíbem a contribuição obrigatória aos sindicatos. Isso demonstra, claramente, que a luta pela liberdade sindical no Brasil está longe de acabar. […]
A decisão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de permitir o trabalho aos domingos e feriados para as categorias essenciais é um grande retrocesso. O ministro Luiz Marinho abriu uma brecha para negociar a questão com os conglomerados econômicos que atuam no setor de comércio.
Não é de hoje que se diz que o ano começa após o Carnaval. A lenda não se adequa à realidade do trabalhador brasileiro. A celebração não é apenas uma expressão da nossa identidade cultural, mas também uma força econômica poderosa que molda as cidades, promove o turismo e gera renda. O Carnaval tem um impacto mais amplo que a diversão, desempenhando um papel crucial na geração de emprego e abrindo uma grande variedade de oportunidades para os trabalhadores.
A organização da classe operária por meio do movimento sindical permitiu que os trabalhadores alcançassem direitos que jamais seriam conquistados sem luta e resistência. A democracia se constrói com a igualdade de direitos, logo, é indispensável que o trabalhador se levante contra a exploração. Na semana em que a Constituição Federal, considerada uma das mais avançadas do mundo, completou 35 anos, a cidade de São Paulo parou.
Se a Assembleia Geral da ONU fosse uma prova, não hesitaria em afirmar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva gabaritou todas as questões. Ao subir à tribuna, Lula mostrou a potência diplomática do país e falou com a legitimidade de um estadista. Em nove meses de governo, o mundo já percebe o Brasil como uma nova nação, onde o respeito e a democracia reforçam o processo de reconstrução social.
Desde que o Supremo Tribunal Federal formou maioria pela constitucionalidade da cobrança da contribuição assistencial dos trabalhadores, sindicalizados ou não, o movimento sindical tem sido constantemente atacado. Os veículos de comunicação, que são patrocinados por grandes grupos econômicos, tentam desacreditar a atuação dos sindicatos.
Dentre as políticas de redistribuição, o programa de valorização do salário é o mais importante para reduzir a pobreza e as desigualdades sociais. Além de ter um impacto positivo no mercado de trabalho, o programa movimenta a economia, garante o acesso a serviços e melhora a qualidade de vida da população. O projeto de lei sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada faz parte da pauta de reivindicações da Conclat. Esta é uma conquista do movimento sindical.
Compreender o momento político, econômico e social do país é fundamental para a reestruturação dos movimentos de classe. O sindicalismo deve se posicionar e atuar como agente direto do processo de reconstrução do tecido social esgarçado por Temer e Bolsonaro, que reduziram direitos e desrespeitaram a dignidade humana. Os movimentos sociais e os sindicatos, que fomentam a luta de reivindicações e resistência, precisam trabalhar incessantemente para reconstruir o Brasil.
Amanhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva completará sete meses de governo. Muitos pensaram que ele fosse dar com os burros n' água, afinal assumiu um país em ruínas. Contrariando as expectativas dos abutres, que se alimentam da miséria do povo, Lula não apenas ultrapassou o rio, como também está construindo uma ponte para o futuro. O presidente encontrou uma terra devastada, mas soube arar e, agora, inicia-se a boa colheita.
Dentre tantos riscos e violências a que os trabalhadores de postos de combustíveis estão sujeitos, o metanol é o mais grave e perigoso. Embora a legislação brasileira proíba a mistura do metanol à gasolina e ao álcool, empresários inescrupulosos estão tornando essa prática comum em todo o país. Como presidente da Federação Nacional dos Frentistas e representando 500 mil trabalhadores, repudio e luto para que esses comerciantes sejam punidos, não apenas com multas e processos administrativos, mas também pela justiça, com todo rigor.
O movimento sindical resistiu aos ataques dos governos Temer e Bolsonaro e conseguiu resgatar a sua história de luta ao eleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como nordestino, tenho orgulho de fazer parte deste projeto progressista, que aos poucos reconstrói a nossa nação devastada pela miséria, a especulação econômica e o extremismo da direita.
O homem evolui e a economia do mundo se modifica através do sofrimento e da luta. A humanidade tem fases cíclicas, por vezes são favoráveis, noutras de extrema dificuldade. O nosso porto nunca estará seguro, uma vez que estamos sujeitos à influência do tempo, que varia de acordo com as causas e consequências, e se impõe acima das capacidades humanas.
Durante duas semanas, representantes de governo, dos trabalhadores e dos empregadores de 187 países debateram, em Genebra, na Suíça, o mundo do trabalho com Justiça Social. Tive a oportunidade de representar os frentistas e os trabalhadores brasileiros na 111ª Conferência Internacional do Trabalho, a convite da Força Sindical. Além dos debates nas sessões plenárias, o intercâmbio sindical, que permitiu a troca de experiências com trabalhadores de diferentes países, me fez perceber a complexidade da proposta de uma Coalizão Global para Justiça Social, dada a dificuldade de conciliar interesses econômicos, religiosos e culturais de diversas nações.
Os protestos de junho de 2013 deixaram uma herança maldita que remeteu o país a retrocessos democráticos claramente visíveis no governo Bolsonaro. O movimento, que começou com as manifestações de rua contra o reajuste da passagem do ônibus, tomou rumos inimagináveis e, por pouco, não nos perdemos.
Para evoluir, precisamos de uma causa que nos faça lutar todos os dias. Procuro fazer a minha parte neste planeta, lutando diariamente contra a injustiça, a miséria e a desigualdade social. Defendo a ideia de um mundo com oportunidades para todos, sobretudo no mercado de trabalho.
O uso constante da internet expõe crianças e jovens a uma rede de sedução, que pode se tornar fatal. Na semana, em que o massacre na escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, completa 12 anos, precisamos repensar a educação, para que nossos filhos e netos não sejam tragados e moldados pelo novo mundo virtual. O atentado, ocorrido em 7 de abril de 2011, matou 12 adolescentes e deixou mais de 20 feridos. E mesmo, assim, não aprendemos com esse trágico acontecimento.
Na semana passada a grande mídia, que está a serviço do capital, fez um carnaval com as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que criticou o aumento das taxas de juros no Brasil. Baseada em pesquisas do mercado financeiro, maior beneficiário da medida, a imprensa fez terrorismo econômico para atacar o projeto progressista do governo, que visa atender os pobres e os trabalhadores.
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o seu vice, Geraldo Alckimin, serão diplomados hoje no Tribunal Superior Eleitoral para alívio do Brasil. Com a cerimônia, vamos frear o avanço da ignorância, da intolerância e do fanatismo que tomaram conta do país nos últimos quatro anos. O ato põe um fim no processo eleitoral e confirma o resultado das urnas.
A eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente que realmente representa o povo brasileiro, traz alívio para os trabalhadores, que sofreram com os ataques e a retirada de direitos nos últimos cinco anos. As conquistas obtidas pela classe operária nos governos do PT, incomodaram, e muito, as oligarquias, que querem manter o sistema escravocrata. Felizmente conseguimos quebrar as correntes e vencer o avanço do fascismo.
Estamos chegando ao fim da eleição mais emblemática do país. Desde a redemocratização, nunca, na história do Brasil, houve tanta polaridade com insultos, abuso de poder econômico e principalmente fake News. Neste momento, é preciso ter consciência e, principalmente, comprometimento com a democracia. Não estamos assistindo a uma partida de futebol, com torcidas em lados opostos. O que está em jogo é o futuro do país, por isso precisamos sair da acomodação. Mais de 32 milhões de eleitores deixaram de votar no primeiro turno, só no Rio de Janeiro foram quase três milhões. A atitude de lavar as mãos como fez Pilatos pode trazer consequências sérias à classe trabalhadora e para os pobres.
O Brasil que desperdiça 27 milhões de toneladas de alimentos por ano é o mesmo, onde três em cada dez famílias não têm acesso suficiente a comida e passam fome. As crianças são as principais vítimas dessa triste estatística. A fome atinge hoje 37,8% dos lares com crianças de até dez anos, de acordo com estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN).
Como assim? Basta observar as recentes explosões por Gás Natural Veicular (GNV), todas graves e uma delas com a morte de um frentista. O companheiro Alyf Cruz Santana, de 21 anos, em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro.
A largada para campanha eleitoral 2022 foi dada na semana passada e, agora, cabe a nós brasileiros escolhermos o novo Congresso, as assembleias legislativas e, principalmente, o presidente que vai governar o Brasil nos próximos quatro anos. O desmonte social e econômico do governo Bolsonaro lançou milhares de brasileiros ao planeta fome — lugar obscuro onde não há comida, emprego, direitos, moradia, assistência social, saúde e educação. O Brasil retrocedeu três décadas em três anos e oito meses de governo. O pobre ficou miserável, a classe média encolheu e os investidores do mercado financeiro continuam nadando de braçada.
É natural na democracia que setores sociais organizados procurem eleger seus representantes, especialmente nas Assembleias Legislativas e Câmara Federal. Por exemplo: indústria, comércio, agronegócio, igrejas e o sindicalismo também.
O barato sai caro sempre para os mais pobres, principalmente, porque não há almoço de graça. A conta sempre chega e no Brasil de políticos ilusionistas a gente sabe quem é que paga a dívida no final. Na corrida pela reeleição, Bolsonaro atropelou a lei eleitoral e até a Constituição e tudo com a chancela do Congresso Nacional.
Em casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão. A sabedoria evidenciada no provérbio popular mostra a balbúrdia promovida pelo governo Bolsonaro no país. A crise dos combustíveis afeta principalmente os mais pobres, considerando que os sucessivos aumentos impactam diretamente nos preços de todas as mercadorias, elevando assim os índices da inflação.
O estupro sofrido por uma menina de onze anos, em Santa Catarina e a consequente gravidez gerou um grande debate, na semana passada, e nos faz questionar sobre o futuro que queremos para os nossos filhos e netos. O ataque a República promovido pelo governo Bolsonaro vai deixar para as futuras gerações um legado de abandono. Com o desmonte das políticas públicas e o retrocesso, as crianças se tornaram as maiores vítimas do desamparo social.
A imponente Floresta Amazônica, tão cortejada pelo mundo e cobiçada e explorada por grupos criminosos, mais uma vez, virou cenário de um crime bárbaro. O assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips chocou o mundo pela covardia e atrocidade. Bruno, que trabalhou anos na Funai como respeitado especialista em comunidades indígenas, estava auxiliando Phillips, que iria publicar um livro sobre a Amazônia.
Os trabalhadores em postos de combustíveis de todo o Brasil – Frentistas, por meio de seus Sindicatos e Federações, estão mobilizados contra a emenda à Medida Provisória 1.063/2021, apresentada pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-SP). O objetivo da emenda é liberar o autosserviço (self-service) de combustíveis, o que ameaça diretamente os empregos de mais de 500 mil trabalhadores do setor.
A marcha da desregulamentação dos direitos dos trabalhadores, que o governo Bolsonaro foi forçado a desacelerar por causa da pandemia, vai voltar à velocidade máxima no ano que vem. Logo no início de 2021 serão retomados os trabalhos do Grupo de Altos Estudos do Trabalho (GAET), sob coordenação direta do banqueiro e ministro Paulo Guedes, para propor uma nova reforma trabalhista e sindical.
A reforma trabalhista e sindical imposta no governo Temer criou um armadilha para o movimento. O atual modelo de custeio, baseado somente na autorização do trabalhador, permite que mesmo aqueles que não autorizarem os descontos se beneficiem, de graça,