Os trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência do Estado do Rio de Janeiro, representados pelo Sindicato dos Frentistas do RJ – SINPOSPETRO-RJ nas regiões Sul, Baixada Fluminense e Costa Verde, terão os salários reajustados em 6,74%.
Além do índice de inflação, a diretoria do SINPOSPETRO-RJ conquistou um aumento real para os frentistas de 3% nos salários. Com o reajuste, o piso do frentista passou para R$ 1.944,57, já com o adicional de periculosidade.
Diferenças pagamento
O aumento é retroativo a 1º de junho, data-base da categoria, mas só entrará na folha de pagamento de setembro. As empresas têm até o quinto dia útil de outubro para atualizar os valores nos contracheques.
A medida se deve ao fato de a negociação ter terminado quando a maioria das empresas havia fechado a folha de pagamento.
As diferenças salariais serão pagas em três parcelas: a primeira na folha de setembro; a segunda com o pagamento de outubro e a terceira no salário de novembro.
Ticket Alimentação
O sindicato também conseguiu um aumento de 21,11% no valor do ticket alimentação, que passou para R$ 272,50.
Os valores das diferenças do benefício serão pagos em uma única parcela na competência de setembro de 2023. As empresas terão que quitar as diferenças do benefício até o quinto dia útil de outubro.
Abono
Os trabalhadores também receberão um abono salarial de R$ 703,99, que em três parcelas: a primeira na folha de pagamento de setembro; a segunda em outubro e a terceira no contracheque de novembro.
Estabilidade pré-aposentadoria
Na negociação da Convenção Coletiva 2023/2025, a entidade conquistou para a categoria a estabilidade pré-aposentadoria.
A cláusula garante a estabilidade de emprego ao funcionário que estiver a doze meses ou menos da data de adquirir o seu direito à aposentadoria, desde que trabalhe na empresa há pelo menos cinco anos.
União da categoria
O presidente do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto, afirmou que a nova conjuntura política do país garante mais direito e dignidade à classe trabalhadora.
De acordo com ele, dentre as políticas de redistribuição de renda, a mais importante é a da valorização do salário.
“ Os trabalhadores precisam valorizar e promover a negociação coletiva conduzida pelas entidades de classe. A Convenção Coletiva é uma construção de todos. É a participação da categoria que garante novas conquistas e direitos”, completou.
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