Nesta terça-feira (17), um devastador ataque aéreo atingiu um hospital na Cidade de Gaza, controlada pelo Hamas, deixando centenas de pessoas mortas, de acordo com autoridades de saúde locais. O Hospital AI-Ahli al-Arabi foi o cenário de uma tragédia que tirou a vida de mais de 300 pessoas, conforme afirmou um chefe da Defesa Civil de Gaza à Al-Jazeera. Outra fonte do Ministério da Saúde elevou o número para pelo menos 500 mortos e feridos.
Além do hospital, uma escola das Nações Unidas, usada como abrigo para deslocados, foi atingida por um ataque israelense, resultando na morte de pelo menos seis pessoas, segundo a UNRWA. Autoridades de saúde em Gaza relataram que cerca de 3 mil pessoas perderam a vida nos últimos 11 dias de bombardeios intensos por parte de Israel. Esses ataques começaram após militantes do Hamas invadirem cidades israelenses, resultando na morte de mais de 1.300 soldados e civis.
O Hamas afirmou que a maioria das vítimas no hospital era de pessoas deslocadas. Enquanto isso, a Autoridade Palestina, que opera na Cisjordânia, mas não em Gaza, descreveu o ocorrido como um massacre. Israel negou a autoria do ataque ao hospital e culpou a Jihad Islâmica, lançando dúvidas sobre a responsabilidade do incidente. A tragédia destaca a escalada do conflito na região, levantando preocupações globais sobre a segurança dos civis em meio a esse cenário de violência indiscriminada.
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