Cotado para ser vice na chapa encabeçada por Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-ministro do governo Lula Aldo Rebelo afirmou na tarde desta quinta-feira (26) que não está tentando ser vice “de ninguém”. A declaração foi dada via uma rede social.
“Na minha jornada de pré-candidato à Presidência da República, defendi a retomada do crescimento como a solução da grave crise que enfrentamos destacadamente a crise do desemprego. Defendi também a redução das desigualdades e defendi também a valorização da democracia brasileira. Com o anúncio do apoio do Solidariedade ao ex-governador Geraldo Alckmin, considero cumprida a minha missão, e prosseguirei defendendo os sagrados interesses da nação, defendendo os direitos do povo e a democracia brasileira”, afirmou o ex-pré-candidato.
O nome de Aldo surgiu forte no Centrão, especialmente entre o Solidariedade e o DEM, após a negativa de Josué Gomes (PR) para a indicação. O presidente nacional do Solidariedade (SD), deputado federal Paulinho da Força, espera confirmar o nome do pré-candidato da sigla, Aldo Rebelo, até sábado (28), dia da convenção do partido.
“O Aldo [Rebelo] é o que mais agrega na medida que o Josué [Gomes, do PR] saiu e tinha ali uma preferência por ele. Vamos ver o que a gente faz”, disse ao Destak.
A busca nas conversas é por um nome que equilibre a chapa do tucano, puxando apoio de centro-esquerda. Aldo Rebelo foi filiado ao PCdoB por 40 anos. O partido historicamente apoiou a candidatura de Lula. Neste ano, decidiu lançar a deputada estadual gaúcha Manuela D’avilla. Desde então, Aldo iniciou uma saga, almejando a Presidência da República.
Histórico
O ex-ministro de Lula filiou-se ao PSB em setembro de 2017. O novo partido, no entanto, deu prioridade para o nome do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que se filiou ao partido no último dia previsto, sem confirmar a pré-candidatura, e depois recuou. Naquela época, o presidente da sigla, Carlos Siqueira, afirmou ao Destak que o nome de Aldo “não causou entusiasmo” como o do magistrado marcado por embate contra político no processo do Mensalão.
Sem o espaço que pretendia, Aldo migrou para o Solidariedade, onde foi lançado como pré-candidato este ano. Ele segue defendendo sua candidatura e cumprindo a agenda de pré-candidato ainda no início das negociações entre o Centrão e Alckmin.
Fonte: Destak