Apesar da pressão do governo, na terceira reunião do ano de 2023, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 13,75% pelo sexto encontro consecutivo, optando novamente por não alterar os juros.
O Copom alega que “O ambiente externo se mantém adverso” e que “os indicadores mais recentes de atividade econômica corroboram o cenário de desaceleração”.
Para o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, a manutenção da taxa é uma “insensibilidade social“. Segundo ele, “O crédito continuará caro e atrasando a recuperação da economia. A taxa exorbitante impõe severos sacrifícios à atividade econômica e representa entrave para as condições de crédito, prejudicando os investimentos das empresas e o consumo das famílias“.