PUBLICADO EM 08 de dez de 2022
COMPARTILHAR COM:

“Juros continuam extremamente proibitivos”, avalia Força Sindical

Depois de cinco altas, Selic está em 13,75% desde agosto. No início do governo, era de 6,5%

Miguel Torres: “Taxa Selic continua extremamente proibitiva” – Foto: Jaélcio Santana

Na oitava e última reunião de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter – pela terceira vez seguida – a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. A Selic está nesse patamar dede agosto, após uma sequência de cinco altas.

Diante do anúncio de manter mais uma vez a Taxa Selic nos atuais 13,75% ao ano, a Força Sindical divulgou nota onde reafirma que “este governo presta um desserviço à classe trabalhadora e à sociedade brasileira”, com a política econômica adotada ao longo dos quatro anos de governo Bolsonaro.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirma que esta postura conservadora “contribui para inibir os investimentos e a geração de novos postos de trabalho. E precisamos, urgentemente, combater de forma eficaz o desemprego.”

No texto, o sindicalista defende que somente adotando uma política de redução da taxa Selic será possível fazer com que o País retome o caminho de seu crescimento econômico.

Veja a seguir a íntegra da nota:

NOTA TAXA SELIC – Governo mantém juros proibitivos: 13,75%

O excesso do conservadorismo do Copom (Comitê de Política Monetária), que, novamente, manteve a taxa Selic em patamar elevado, reafirma que este governo presta um desserviço à classe trabalhadora e à sociedade brasileira.

Na última reunião, nesta quarta-feira (7/12), os membros do Copom decidiram manter a taxa básica de juros em 13,75% o que contribui para inibir os investimentos e a geração de novos postos de trabalho. E precisamos, urgentemente, combater de forma eficaz o desemprego.

A taxa Selic continua extremamente proibitiva. Somente adotando uma política de redução da taxa Selic será possível fazer com que o País retome o caminho de seu crescimento econômico, os investimentos no setor produtivo irão ressurgir, a produção nacional vai ser impulsionada a um patamar mais elevado e, consequentemente, mais postos de trabalho formais serão gerados, diminuindo, desta forma, a informalidade, e fazendo com que o Brasil volte a caminhar, a passos largos, rumo ao seu desenvolvimento pleno.

Miguel Torres
presidente da Força Sindical

ENVIE SEUS COMENTÁRIOS

QUENTINHAS