Tomou posse na noite de 5/11 (sábado) a diretoria eleita do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, para o período 2022/2025. Após a solenidade de posse, uma grande festa foi realizada em comemoração aos 41 anos da entidade.
Formada por 64 diretores, a nova diretoria tem Camila Lisboa na presidência. Após seis anos com diretoria colegiada, a categoria metroviária decidiu pelo retorno ao sistema presidencialista. Desde o reconhecimento oficial do Sindicato, em 1981, é a primeira vez que uma mulher assume a presidência.
Vários parlamentares e representantes de partidos políticos, movimentos sociais e Centrais Sindicais compareceram à solenidade de posse da nova diretoria. A tônica dos discursos foi a continuidade da luta contra a extrema-direita, que perdeu as eleições para Lula (PT), mas continua atuando com seus métodos de mentira e pela imposição de um regime autoritário.
Narciso Soares, vice-presidente do Sindicato, destacou que a luta para derrotar o bolsonarismo deve ser travada nas ruas. Lembrou também a necessidade de enfrentar o governador eleito, aliado de Bolsonaro e seu projeto de privatização.
À esquerda, Narciso Soares, vice-presidente do Sindicato. Ao microfone, a presidente da entidade, Camila Lisboa
Camila Lisboa, a presidente do Sindicato, ressaltou a vitória de Lula na eleição presidencial de 2022, mas que os desafios continuam. “Será necessário garantir nas ruas a posse de Lula, a revogação da reforma trabalhista, o aumento do salário mínimo e de políticas contra o desemprego”.
Camila declarou que tivemos uma derrota em São Paulo, com a eleição de Tarcísio de Freitas ao governo do Estado, aliado de Bolsonaro e defensor da privatização. “É preciso enfrentar, nas ruas, o novo governador, com seus planos de privatização”.
A presidente também lembrou dos companheiros metroviários mortos pela pandemia. “A vitória de Lula é a vitória da vida, das pessoas que não se conformaram com o que aconteceu na pandemia, com o pouco caso de Bolsonaro e seus aliados”.
Participaram da posse os parlamentares Carlos Zarattini (deputado federal – PT), Sirlene (deputa estadual eleita pela Bancada Feminista – PSOL), Toninho Vespoli (vereador pelo PSOL), Silvia Ferraro (vereadora pelo PSOL) e Guilherme Cortez (deputado estadual eleito pelo PSOL).
Também compareceram representantes da CTB, Frente Povo Sem Medo, Fenametro, CSP-Conlutas, Federação dos Trabalhadores em Correios, Luta Educadora, Comissão da Verdade, Sindicato dos Metroviários de Brasília, Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do ABC, MRT, CST, Apeoesp, Unidos Pra Lutar, Sindicatos dos Químicos de Osasco e Região, PSTU, MTST e PSOL. A Pastoral Operária e a Intersindical enviaram mensagens de apoio à diretoria eleita.
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