Desde que o “coisa ruim” assumiu a direção do país, o descaso com a vida, essencialmente das pessoas mais vulneráveis, empurra o país para uma crise econômica cada vez maior. Ele governa em benefício do sistema financeiro e dos multibilionários. Além disso, tem contra si e contra a sua família a acusação de diversos e inexplicáveis ilícitos. Como a compra de 51 imóveis com dinheiro vivo. Ele não explica sequer a origem do dinheiro.
Com esse desgoverno, o Brasil voltou ao Mapa da Fome com mais de 33 milhões de pessoas sem ter a garantia de uma refeição diária e cerca de 120 milhões sobrevivem sem a garantia de ter três refeições por dia, ao menos. E um dos motivos se deve ao abandono das políticas em favor da agricultura familiar e aos drásticos cortes no orçamento para as agricultoras e agricultores familiares produzirem.
Também não investe no setor industrial que vem despencando, uma das causas do crescimento do desemprego e do trabalho precarizado, consequência direta da reforma trabalhista, aprovada em 2017 e da reforma previdenciária em 2019. Além do Teto de Gastos, aprovado em 2016, que congelou investimentos e salários do serviço público por 20 anos.
Com tudo isso, a atitude descabida desse desgoverno diante da pandemia fez a crise se agravar. Faltou ação para comprar vacinas, faltou decisão política de combater a enfermidade em tempo para evitar um número tão alto de mortes. O desgoverno negligencia a ciência, a educação, todos os serviços públicos e zombou da dor de milhares de famílias pela perda de entes queridos. Perdas repito, em grande parte, totalmente evitáveis.
Desde o início de seu desgoverno se mostrou inimigo da educação, da ciência, da cultura, do trabalho decente, das mulheres, dos LGBTs, dos povos indígenas, na natureza. Insufla o ódio, a violência e a briga entre irmãs e irmãos. Divide o país e extingue os direitos das pessoas que vivem do trabalho.
E para favorecer o chamado “orçamento secreto”, uma excrecência, como nunca se viu, são promovidos cortes intensos em educação e saúde. Sabemos bem, porém, que nenhuma nação pode se desenvolver sem investimentos em educação pública de qualidade e com pessoas adoecidas por jornadas extorsivas de trabalho e salários minguados, sem direitos.
Incentiva a destruição ambiental, a invasão de terras indígenas e quilombolas. Insufla a violência contra as mulheres e os LGBTs. Difunde o racismo e o ódio de classe. Não tem a mínima capacidade cognitiva para dirigir nada, muito menos o país.
Para além das eleições, é necessário dar um basta ao fascismo e aos desmandos de um desgoverno que não respeita ninguém que pense diferente e apresenta discurso belicista e rancoroso.
O futuro depende somente de nós. Pense nas crianças e na juventude. Está na hora de mudar. O Brasil voltará a ser feliz com a sabedoria do povo.
Professora Francisca é dirigente licenciada de Assuntos Educacionais e Culturais da Apeoesp – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, da Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) e de Finanças da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).