Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (31) pela Quaest, contratada pela Genial Investimentos, mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança da corrida presidencial, chegando a 44%, 12 pontos percentuais à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), que alcança 32%.
Os dois oscilaram negativamente um ponto em relação ao último levantamento do instituto, divulgado em 17 de agosto. A pesquisa atual traz ainda Ciro Gomes (PDT) com 8%, seguido por Simone Tebet (MDB), 3%. Vera (PSTU) e Felipe D’Ávila (Novo) têm 1% cada. Os outros candidatos não pontuaram. Indecisos são 6% e votos brancos e nulos somam 5%.
Lula empata tecnicamente com a soma de seus adversários, 44% a 45%, alcançando aproximadamente 49% dos votos válidos, o que indica possibilidade de vitória no primeiro turno. A sondagem mostra ainda que em um eventual segundo turno, Lula tem 51%, mesmo percentual do levantamento anterior, e Bolsonaro, 37%, oscilação negativa de um ponto.
A pesquisa Quaest entrevistou 2.000 pessoas de forma pessoal entre os dias 25 e 28 de agosto. O índice de confiança, segundo o instituto, é de 95% e o levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00585/2022.
Lula tem mais que o dobro de Bolsonaro entre quem recebe Auxílio Brasil
Mesmo após o início do pagamento da primeira parcela do Auxílio Brasil de R$ 600, assegurado apenas até o final do ano, a diferença entre Lula e Bolsonaro entre aqueles que recebem o benefício continua elevada.
O candidato do PT lidera no segmento com 54% das intenções de voto, mais que o dobro de Bolsonaro, que chega a 25%.
Vantagem de Lula sobre Bolsonaro entre as mulheres é de 16 pontos percentuais
O candidato do PT continua com grande vantagem sobre Bolsonaro no eleitorado feminino, chegando a 45% contra 29% de seu adversário. A pesquisa foi concluída antes da agressão verbal do atual presidente contra a jornalista Vera Magalhães no debate televisivo realizado no domingo.
Entre os homens, Lula também lidera, mas com vantagem menor: 45% a 37%.
Fonte: Brasil de Fato | São Paulo (SP)