Grata pelo espaço que me foi concedido, aqui na “Rádio Peão Brasil”, para discorrer semanalmente sobre assuntos da realidade brasileira, relevantes para as trabalhadoras e trabalhadores do nosso país, escrevo esta primeira coluna sobre um tema que considero de extrema importância no momento atual: a defesa da democracia, do Presidente Lula e dos direitos da classe trabalhadora. Porque perseguir Lula significa, sim, um ataque direto ao povo brasileiro.
Vem de família pobre, é filho de retirantes nordestinos, que migrou para São Paulo em busca de oportunidades de trabalho e renda, torneiro mecânico, líder sindical e humanista. Lula é um filho do Brasil por excelência! Tudo o que as elites brasileiras mais desprezam está justamente no currículo desse estadista chamado Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República do Povo do Brasil. Que tem seu nome impresso – sublinhado e em caixa alta – na história da humanidade como um dos grandes chefes de nações livres do mundo atual.
Preocupado com a fome, a miséria e a precarização das condições de vida e trabalho para a população, Lula coleciona títulos, homenagens e reconhecimento da comunidade internacional, bem como a gratidão do povo mais humilde. Não é à toa que lidera com folga todas as sondagens eleitorais divulgadas e sofre uma perseguição implacável das forças que representam os interesses do capital financeiro internacional e a autofagia das submissas elites brasileiras.
Lula foi condenado pelo “crime” de fazer um governo inclusivo, popular e que mais mudou a realidade do povo brasileiro. Promotores do desmonte dos direitos trabalhistas e da campanha sistemática para arregimentar votos à aprovação da Reforma da Previdência encaram os avanços da pré-candidatura de Lula, o protagonismo do Partido dos Trabalhadores (PT) e as frentes amplas de resistência como ameaças diretas aos retrocessos impostos pelo golpe de estado no Brasil. Não estão errados. Para o interesse pequeno e concentrador deles, pensar, lutar ou simplesmente ter consciência de classe são ameaças a serem expurgadas do convívio social.
A pré-candidatura de Lula à Presidência da República carrega para as eleições deste ano a esperança de que é possível ainda reverter esses retrocessos e devolver ao povo brasileiro o direito de participação, de ser ouvido, de sonhar, ter voz e poder de decisão. De consolidarmos uma democracia forte e por inteira, à altura de um país soberano. Sinaliza também o poder popular, da classe trabalhadora, de minimamente transformar a realidade à sua volta e ter mais oportunidades de desenvolvimento.
Os ataques e perseguições a Lula são simbólicos da intolerância e da injustiça social. São golpes desferidos com o intuito de minar a força da classe trabalhadora. Por isso a nossa luta e nossa defesa.
Por todas e todos, resistir é urgente e preciso.
Gleisi Hoffmann é senadora da República e presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT)
Jose Eduardo Goncalves Silva
Eu tambem penso como a Senadora , maioria do povo que fala mau do Lula não sabe o que está falando ou melhor não ser póliticos.