Sindicato, que luta pelos trabalhadores, tem sofrido dificuldades com os patrões, nas negociações e quando ganha causa na justiça, o patronal não quer acatar, é isso que acontece com SINSEXPRO (Sindicato dos Trabalhadores das Autarquias de Fiscalização do Exercício Profissional e Entidades Coligadas no Estado de São Paulo).
O sindicato realizou uma greve de 27 dias no CRP-SP (Conselho Regional de Psicologia de São Paulo) para conseguir o reajuste salarial. O TRT da 2ª Região decidiu a favor dos trabalhadores que 50% dos dias em greve deveriam ser pagos e os outros 50% abonado, mas o CRP-SP não quer acatar a decisão da justiça do trabalho.
O CRP-SP tem dificultado de todas as formas as negociações. O coordenador do SINSEXPRO, Carlos Tadeu Vilanova, fala que a diretoria do conselho tem trabalhado na desvalorização do trabalhador e do salário.
“O Conselho está usando o método de achatar os salários. Quando os funcionários são mandados embora eles contratam por meio de terceirização ou temporários. Tem temporários que estão há anos trabalhando lá. Uma coisa vergonhosa”, disse.
O sindicato já está trabalhando no acordo coletivo deste ano e espera que o CRP-SP seja mais consciente em colaborar com as negociações.
Fonte: Redação Mundo Sindical