Nas assembleias realizadas nas garagens de ônibus, na madrugada desta quarta-feira, dia 1º, os trabalhadores aprovaram a paralisação do transporte público urbano por ônibus, na próxima segunda-feira, dia 06.
A categoria decidiu pela greve, pois não houve evolução nas negociações salariais.
O presidente do Sindmotoristas, Valdevan Noventa, criticou a postura do setor patronal, que age com descaso às solicitações dos trabalhadores. “Os empresários e o Poder Público insistem em uma proposta salarial vergonhosa, que já foi rejeitada. O pedido dos trabalhadores é de reajuste salarial de 12,47%, mais aumento real, fim da hora de almoço não remunerada, participação nos lucros (PLR), fim do desconto no vale refeição quando os trabalhadores entregam atestado médico, melhorias no plano de saúde, fim das nomenclaturas no setor de manutenção, garantia da data-base, reajustes no vale refeição e garantia de todos os outros pontos da Convenção Coletiva”, explicou.
Para Noventa, a má vontade dos patrões é intencional. “Eles usam o conflito na negociação salarial para atingir seus objetivos. A prioridade é resolver com a Prefeitura os atrasos no repasse dos subsídios, usando os trabalhadores como massa de manobra”.
O sindicato sabe do transtorno que uma greve de ônibus causa na cidade, mas conta com a compreensão e apoio da população aos condutores que lutam pela valorização dos seus direitos.
Fonte: Sindicato dos Motoristas de São Paulo
Rita de Cassia Vianna Gava
Será…se for pelos trabalhadores…bom porque em geral é das empresas pra lucrar mais