PUBLICADO EM 23 de maio de 2022
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Direção nacional da Força Sindical debate situação econômica, política e sindical

Durante a reunião, também foi acertado um calendário das próximas reuniões ordinárias da Central

Em reunião por videoconferência, realizada hoje na sede da Força Sindical, dezenas de sindicalistas, que compõem a executiva nacional e a presidências das estaduais, debateram a atual conjuntura econômica e política do País.

O calendário de próximas reuniões ficou assim estabelecido: 20 de junho, 18 de julho, 22 de agosto, 19 de setembro, 24 de outubro e 21 de novembro.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, lembra da importância da atualização constante do debate e de promover ações que visem combate a carestia, a fome, o desemprego e a inflação. “Temos que mudar a situação do País, que está muito ruim”, alerta o sindicalista referindo-se sobre as eleições deste ano.

O coordenador geral do Dieese (Departamento Intersindical de estatísticas e Estudos Socioeconômico), Fausto Augusto Jr., fez uma apresentação sobre a situação econômica que o País vive atualmente. Segundo o economista, o povo brasileiro vive um cenário muito ruim, com uma inflação que ultrapassa 12% e que impacta diretamente na renda e no poder compra da população. “A inflação chega a 12% num cenário que a renda do trabalhador está diminuindo”, alerta.

O secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, defendeu a imediata implementação de políticas que priorizem a retomada do investimento. Ele também reforçou a importância das eleições deste ano para o movimento sindical. “É fundamental unificarmos a luta em torno das pautas e de candidaturas com características progressistas.”

“Temos que envolver e aumentar a participação dos trabalhadores nas nossas lutas”, ressalta Ruth Coelho, membro da direção nacional da central.

O vice-presidente da Força, Sergio Luiz Leite, o Serginho explanou, durante a reunião, sobre a Agenda Legislativa. De acordo com ele, as centrais sindicais estão desenvolvendo toda semana uma série de ações no Congresso Nacional, esclarecendo e dialogando com parlamentares. “Estamos tentando evitar que certas proposições em debate no Congresso retirem direitos dos trabalhadores”.

Vale lembrar que o presidente da Força entregou ao presidente da Câmara, Arthur Lira, na última quinta-feira (19) a Pauta da Classe Trabalhadora – documento assinando por 9 centrais sindicais com propostas para desenvolvimento do país, geração de empregos, investimento em saúde e educação, política de valorização do salário mínimo, entre outros.

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