A mobilização das centrais sindicais, realizada na manhã desta segunda-feira (9), em Porto Alegre (RS), forçou o governo do estado a receber uma comissão de dirigentes no Palácio Piratini para tratar do salário mínimo regional de 2022. O objetivo é garantir um reajuste, através do envio de um projeto de lei para a Assembleia Legislativa, dentro da maior brevidade possível.
Com data-base em 1º de fevereiro, as centrais reivindicam 15,58% de reajuste para repor as perdas com a inflação de 2021 e de 2019, que não foi paga, para cerca de 1,5 milhão de gaúchos e gaúchas que recebem os menores salários no RS, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). “Os trabalhadores e trabalhadoras do Estado que dependem do salário mínimo regional têm sofrido com a inflação que não dá trégua”, diz o Secretário Geral, Marcelo Avencurt Furtado. Além dele, também participou da mobilização, representando a Força Sindical RS, o Secretaria de Relações Sindicais, Clàudio Correia.
Governo promete marcar reunião com centrais
Após ouvir os dirigentes da CUT, CTB, Força Sindical, UGT, Intersindical e CSP-Conlutas, junto com a presidente do Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter), Maria Helena Oliveira, o chefe do gabinete da Casa Civil, Jonatan Brönstrup, prometeu agendar uma reunião com as centrais depois de ser votado o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 48/2022, que trata do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), em tramitação na Assembleia e que está na ordem do dia desta terça-feira (10).