PUBLICADO EM 22 de mar de 2022
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Baixada santista: Motoristas da Piracicabana começam campanha salarial

Na foto, assembleia da categoria, na noite de segunda-feira, no sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários

Os motoristas e demais trabalhadores da empresa de transportes coletivos Piracicabana, que opera linhas municipais e intermunicipais em Santos e outras cidades da região, iniciaram a campanha salarial.

Com data-base em maio, eles definiram as reivindicações deste ano em assembleia no sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários, na noite de segunda-feira (21).

A categoria tem cerca de 2.200 profissionais e a direção do sindicato encaminhará as reivindicações à empresa ainda nesta semana, para início das negociações visando o acordo coletivo de trabalho.

INPC mais 5%

Entre os principais itens da pauta, está a reposição salarial conforme o INPC (índice nacional de preços ao consumidor) dos 12 meses anteriores à data-base, mais 5% de aumento real.
Os rodoviários querem também vale-refeição unitário de R$ 35 e cesta-básica de R$ 150, com restituição de três itens suprimidos pela empresa durante a pandemia do coronavírus.
Os motoristas, fiscais, orientadores, mecânicos, manobristas, funcionários administrativos e de outras funções querem também a inclusão de mais um dependente no plano de saúde.

Itens gerais e específicos

A lista tem ainda reivindicações referentes ao dia a dia de trabalho, como as da compensação de horas, e contemplam reclamações do pessoal nas garagens, nos veículos e demais locais ontem atuam.

O vice-presidente do sindicato, Alberto Simões ‘Betinho’, conduziu a assembleia e esclareceu diversas dúvidas dos participantes, além de tratar de questões mais abrangentes e políticas.

O secretário-geral, Eronaldo de Oliveira ‘Ferrugem’, também falou sobre assuntos específicos e alertou a categoria sobre as eleições gerais deste ano, recomendando o voto em quem defende os trabalhadores.

Reformas prejudiciais

Beto e Ferrugem lembraram que as reformas trabalhista e previdenciária dos últimos anos causaram sérios prejuízos aos assalariados, ao sindicalismo e às aposentadorias.

O diretor jurídico, Wálter Gomes ‘Mineiro’, apresentou respostas da empresa a alguns problemas e também explanou sobre política, lembrando danos aos direitos do povo causados por governos neoliberais.

Os três sindicalistas responderam a questionamentos dos motoristas, que autorizaram a diretoria a negociar com a empresa, instaurar dissídio coletivo e decretaram o estado permanente da assembleia.

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