O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC recebeu na manhã da última sexta-feira, 18, presidentes e dirigentes de sindicatos de diversas categorias da região para debater os rumos da classe trabalhadora.
Participaram sindicatos da saúde, da confecção, construção civil, gráficos, servidores, químicos, bancários, professores, vigilantes e agentes comunitários de saúde.
Na ocasião, os sindicalistas conversaram sobre organização do movimento sindical, comitês de luta, mudanças no mundo do trabalho, prejuízos da ‘uberização’ e das reformas Trabalhista e da Previdência, proteção e ampliação dos direitos trabalhistas e unidade para enfrentar os desafios.
“Foi uma conversa importantíssima. As categorias representadas pelos diversos sindicatos podem ter algumas características diferentes das dos metalúrgicos, mas tem uma pauta que nos une que é discutir o projeto que queremos de sociedade. E isso engloba todos os trabalhadores do Brasil para mudar os rumos do país, para que a economia volte a crescer, gerar emprego, que pessoas possam comer”, destacou o presidente dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges.
“Temos clareza de que vamos ter que trabalhar de forma conjunta para enfrentar os desafios que estão colocados. Neste ano de eleição é chegada a hora de não só resistir, mas de contra-atacar. O movimento sindical tem que estar junto e unido porque a responsabilidade de retomar um projeto dos trabalhadores e dos mais pobres é de todos, nenhum sindicato vai transformar o país sozinho”.
Unidade é o caminho
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, lembrou que os metalúrgicos e a região do ABC são uma referência para o Brasil, o que acontece aqui acaba influenciando o movimento sindical não só no estado de São Paulo, mas no país inteiro.
“É na dificuldade que nós nos reinventamos, criamos lideranças novas, e damos os saltos de qualidade, sempre que o país teve dificuldades, a categoria ajudou a encontrar um caminho, e esse é o desafio dos Metalúrgicos do ABC e dos outros sindicatos da Região”.
“Cabe aos presidentes dos sindicatos dessa região tão simbólica apontarem um rumo, precisamos da unidade, o que colocou o Brasil nessa situação foi o individualismo, a indiferença, a falta de solidariedade, e a saída para reconstruir é o completo oposto. Somente assim podemos tirar o país dessa situação que estamos”, reforçou.