A relação entre dirigentes sindicais e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) esteve estremecida nos últimos anos, ainda mais com o apoio explícito do presidente da entidade, Paulo Skaf, ao impeachment de 2016, e posteriormente ao atual presidente da República. Em 31 de dezembro, Skaf encerrou um período de 17 anos à frente da federação patronal, substituído por Josué Gomes, eleito no ano passado. Na última quinta (10), sindicalistas foram conversar com o novo presidente da Fiesp.
Estiveram lá os presidentes da CUT, Sérgio Nobre, da Força Sindical, Miguel Torres, da IndustriALL Brasil, Aroaldo Silva, e da Federação dos Químicos do Estado (Fequimfar, ligada à Força), Sérgio Luiz Leite, o Serginho. Do lado empresarial, também participou o novo presidente do Centro das Indústrias (Ciesp), Rafael Cervone, entre outros .
De acordo com Miguel, os principais assuntos foram políticas nacionais de emprego e qualificação profissional. ” Teremos outros encontros. Defendemos que o Brasil volte a ter uma forte industrialização, para juntos combatermos o desemprego e gerarmos empregos de qualidade”, comentou o dirigente. “Também falamos sobre a necessidade de o país reduzir a taxa de juros para beneficiar os setores produtivos”, acrescentou.