PUBLICADO EM 08 de set de 2021
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Chapa 1 dos Padeiros de SP defende democracia, emprego, melhores condições de trabalho, meio ambiente e desenvolvimento

Entre os dias 13 e 17 de setembro de 2021 acontece a eleição para a nova diretoria do Sindicato dos Padeiros de São Paulo, filiado à UGT.

Uma única chapa participa, a Chapa 1 (foto), formada por 38 integrantes e encabeçada pelo atual presidente Chiquinho Pereira.

A categoria poderá votar em urnas fixas na sede e subsedes do Sindicato e nas empresas com grande número de sócios ou em urnas itinerantes nas demais empresas e padarias.

Para o mandato 2021-2025, a Chapa 1 propõe as seguintes lutas:

Trabalhistas e sociais

  • Fortalecer as negociações coletivas.
  • Garantir os direitos mínimos da legislação trabalhista.
  • 100% da categoria sindicalizada até 2025.
  • Redução da jornada para 40 horas semanais sem redução salarial.
  • Qualificação profissional.
  • Lutar por melhorias nas condições de segurança, saúde e higiene nos locais de trabalho.
  • Fortalecimento das Cipas e das Comissões de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras.
  • Implantação obrigatória de Programas de Gestão em Saúde e Meio Ambiente nas empresas.
  • Igualdade de salários e condições de trabalho entre homens e mulheres e portadores de necessidades especiais.
  • Reduzir ou limitar as jornadas extraordinárias.
  • Delegados Sindicais por empresas.
  • Maiores valores de PLR (Participação nos Lucros ou Resultados).
  • Fim da informalidade e da precarização e combate às empresas e padarias clandestinas.
  • Garantir o direito de acompanhamento pelo Sindicato nas fiscalizações e inspeções nos locais de trabalho.
  • Ampliação dos convênios com Universidades, Faculdades, Escolas e Cursos.
  • Valorização dos Padeiros Aposentados.
  • Continuar a luta contra os assédios moral e sexual nos locais de trabalho.
  • Lutar pela implantação definitiva do Anexo VI da NR-12 (Norma Regulamentadora nº 12) sobre Segurança em Máquinas e Equipamentos.
  • Lutar contra a discriminação por raça, etnia, sexo, cor de pele e/ou opção sexual.

Em defesa do meio ambiente

Lutar pelos 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável e metas da ONU a serem adotados até 2030.

Em defesa da democracia

“A democracia é o nosso bem maior. É o espaço que permite que a classe trabalhadora, no campo e na cidade, o sindicalismo, os movimentos sociais, os partidos políticos, os estudantes etc. e, principalmente, as pessoas mais pobres se organizem, se manifestem, reivindiquem, exijam mudanças, melhorias, mais direitos, benefícios e uma vida melhor e mais justa para todos. A democracia precisa ser respeitada, valorizada, desenvolvida e aprimorada. Por isto, repudiamos quem propaga, defende e atua pelo retorno da intervenção militar e do autoritarismo. Diga não aos retrocessos. Ditadura, nunca mais!”, diz Chiquinho Pereira.

Institucionais

  • Fim da intervenção do Ministério Público nas Negociações Coletivas de Trabalho.
  • Revogar o § 2º do art. 114 da emenda constitucional nº 45 que estabelece o comum acordo para ajuizamento de Dissídio Coletivo.
  • Lutar por uma política adequada sobre as tarifas públicas (transportes, energia elétrica, telefone, água, combustíveis etc.), combatendo os aumentos abusivos.
  • Lutar pela manutenção da política de valorização do Salário Mínimo.
  • Lutar pela intensificação do trabalho formal, para aumentar a participação dos salários na renda.
  • Pela valorização e recuperação dos benefícios para os aposentados e pensionistas.
  • Por um sistema de Seguridade Social inclusivo, seguindo os preceitos da Constituição Federal de 1988.
  • Lutar pelo aumento do percentual do orçamento nacional destinado ao SUS (Sistema Único de Saúde).
  • Lutar pelo ensino público e gratuito em todos os níveis.
  • Ampliar a participação dos trabalhadores no sistema S.
  • Lutar para garantir Saneamento Básico e acesso a água potável para todos os brasileiros e brasileiras.
  • Lutar pela ratificação da Convenção 158 da OIT, que trata da proibição da dispensa imotivada.
  • Lutar pelo fim do trabalho escravo ou forçado, do turismo sexual e da prostituição infantil.
  • Ampliar a representatividade política da classe trabalhadora nos governos e parlamentos (Congresso Nacional, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais).

Fonte: Assessoria de imprensa do Sindicato dos Padeiros

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