PUBLICADO EM 22 de mar de 2021
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SINTETEL propõe ampliações do home office em defesa da vida

O Brasil enfrenta o maior colapso sanitário e hospitalar da história, no qual temos 15 estados com taxas de ocupação de UTI superiores a 90%, 19 capitais com taxas de ocupação de UTI iguais ou superiores a 90%.

Diante o número recorde de mortes e infecção, o SINTETEL clama às empresas pela redução drástica das atividades presenciais, visto a iminente possibilidade de surtos de contágios como já acontecidos em outros países.

A direção do SINTETEL e os trabalhadores em teleatendimento de todo o estado de São Paulo estão temerosos com as mais de mil mortes que ocorreram no país e as mais de 65 mil mortes no estado de São Paulo e que tem aumentado seus picos quase que diariamente, mesmo diante do negacionismo do governo federal.

Em relação às atividades emergenciais, a entidade persiste para que haja todos os cuidados possíveis, como a ocupação de uma PA e a desocupação de duas, ou seja, com o preenchimento de, no máximo, 33% dos trabalhadores do site. E outras medidas a serem adotadas tais como:

• É indispensável a correta higienização das mãos e cuidados ao tossir e espirrar. As empresas devem fazer campanhas internas e garantir sabão ou antisséptico de mãos a base de álcool. Os setores de medicina do trabalho devem orientar e tirar dúvidas dos trabalhadores e os que apresentarem os sintomas do COVID-19 orientá-los a procurar os serviços de saúde, o que apresentar sintomas, ou contato com caso suspeito ou confirmado deve ser encaminhado para efetuar o devido teste e serem tomadas as devidas providências.

• Uso de máscaras fornecidas pela empresa;

• Reforço das equipes de limpeza e intensificação da higienização: banheiros, ferramentas, posições de atendimento, head sets, teclados, mouses, elevadores, corrimões, maçanetas, botões e máquinas de café devem estar limpos e o cancelamento de biometria para registro de ponto e entrada nos locais de trabalho.

• Preferencialmente a PA usada em um turno não seja usada no turno seguinte;

• Redistribuição do contingente presencial, estabelecendo quantidade máxima de trabalhadores por turno;

• Medição diária e constante da temperatura dos trabalhadores;

• As empresas devem criar políticas de licença médica flexíveis, como por exemplo, sem exigência de apresentação de atestados médico presencial (podendo ser enviado por e-mail ou whatsapp) para os trabalhadores que vierem constatar suspeitas e sintomas do COVID-19 e por orientação das unidades de saúde tiverem que ficar afastados em isolamento residencial.

• Possibilitar para que funcionários cuidem de familiares doentes.

O SINTETEL reitera a necessidade das empresas adotarem de forma coesa o prevalecimento do resguardo de vidas em relação ao aumento de lucros.

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