O Brasil precisa de sindicatos fortalecidos para que a voz do trabalhador seja o freio do aumento da miséria e das desigualdades sociais. Precisamos ser mais patriotas para matar e enterrar as sementes de um nacionalismo de balelas que o atual governo quer promover através da sua escancarada desnutrição mental.
O quadro que estamos contemplando, comandado por um Capitão despreparado para o combate da pobreza e que descumpre as determinações sanitárias é estarrecedor. Bolsonaro é um fazedor de marketing ao avesso. Temos um General ex-Comandante do Exército Brasileiro se insurgindo contra os princípios da nossa Carta Magna e um Deputado completamente despreparado incitando desordens.
Este é o país que os brasileiros não querem. O movimento sindical haverá de ter força com as suas jovens lideranças para construírem sob a batuta do que nós, homens experientes, lhes passaremos. Sou um exemplo vivo e não tenho modéstia de falar que foi abrindo valas que aprendi a construir os meus fortes e inabaláveis valores de combate à fome e a miséria, sempre junto com os meus pares trabalhadores.
Para defender o Trabalho, não terei vergonha de morrer como um peão que semeia a altivez da voz sindical. Este sou eu Antônio Rogério Magri – de operário a Ministro. Fato nunca dantes ocorrido no país dos preconceitos.
Antônio Rogério Magri é eletricitário, foi presidente da CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores) e ministro do Trabalho entre 1990 e 1992.