Na ocasião, será discutida a pauta de reivindicações que, entre outros assuntos, consta a exigência do fim da uma hora de almoço sem remuneração.

“Desde que reassumi a presidência da entidade, dia 18 de janeiro, fui bem claro ao dizer ao setor patronal que o volume de reclamações está insuportável na categoria. Além de reivindicarem o fim da uma hora de refeição sem remuneração, os condutores querem uma posição sobre a situação dos trabalhadores que voltaram do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, dos aposentados, escalas de duas pegadas, fim do banco de horas nas empresas que adotaram irregularmente esse regime, e outras demandas”, disse Noventa.

O líder dos condutores afirmou ainda que estes temas foram discutidos exaustivamente em reunião da diretoria plena e que de forma organizada enfrentará os empresários que insistirem em desrespeitar os interesses da categoria. Por esta razão, será realizado o “Seminário de Preparação das Ações da Campanha Salarial 2021”, que também deve aprovar as diretrizes do movimento de luta deste ano.

Para mostrar que não está de brincadeira, Noventa esteve na Viação Sambaíba G2, na madrugada do último dia 11, e ouviu atentamente as reivindicações dos companheiros e companheiras, esclareceu dúvidas e debateu temas importantes como a conjuntura política e econômica do país no enfrentamento da pandemia do Covid – 19.

“Na oportunidade alertei sobre possíveis demissões, principalmente dos funcionários aposentados, caso seja mantida a redução da frota. Solicitei apoio e participação de todos na definição dos rumos da Campanha Salarial 2021; comentei sobre ações voltadas ao setor de manutenção para solucionar e ajustar o Plano de Carreira. Sei que a batalha é grande e não será vencida com politicagem e nem com aventuras”, comentou.

O presidente do Sindmotoristas lembrou que os diretores e delegados foram orientados para, até o dia do seminário, entregar um relatório com os principais problemas de cada empresa. Reiterou a importância da união dos diretores, delegados, cipeiros e militantes na grande jornada de lutas que vamos iniciar. O dirigente declarou que não hesitará em dar um choque de realidade nos patrões que insistem em querer desrespeitar a categoria com imposição de regras disciplinares rígidas e demissões por justa causa, além de obrigar muitos companheiros a trabalhar no sistema de complemento de horas e uma hora para refeição sem remuneração.

Fonte: Sindicato dos Motoristas de São Paulo