PUBLICADO EM 03 de jan de 2018
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Justiça concede liberdade provisória a brasileiro preso há 1 ano por terrorismo na Ucrânia

Detido desde 6 de outubro de 2016, Rafael Lusvarghi saiu da prisão em dezembro; ele deverá voltar a tribunal para ser julgado pelo crime de terrorismo por ter lutado contra o exército ucraniano ao lado de tropas militares rebeldes, que nega ter cometido; Ministério das Relações Exteriores no Brasil confirmou nesta terça-feira (2) ao Portal G1, por meio de nota, que o paulista de 32 anos está “em liberdade provisória”; Rafael deixou a prisão no dia 18 de dezembro de 2017; ele foi detido em Kiev, capital da Ucrânia, em 6 de outubro de 2016; poder judiciário da Ucrânia, no entanto, não teria informado o motivo da soltura a Rafael, a seus advogados e nem mesmo à Embaixada brasileira

Rafael Marques Lusvarghi, brasileiro preso há mais de um ano e dois meses na Ucrânia sob acusação de terrorismo por ter lutado contra o exército ucraniano ao lado de tropas militares rebeldes, foi solto provisoriamente no mês passado pela Justiça ucraniana. Vídeos divulgados pelo paulista a amigos nas redes sociais mostram ele fora da prisão (veja acima).

O Ministério das Relações Exteriores no Brasil confirmou nesta terça-feira (2) ao G1, por meio de nota, que o paulista de 32 anos está “em liberdade provisória” (leia abaixo a íntegra do comunicado do Itamaraty).

Rafael deixou a prisão no dia 18 de dezembro de 2017. Ele foi detido em Kiev, capital da Ucrânia, em 6 de outubro de 2016. O poder judiciário da Ucrânia, no entanto, não teria informado o motivo da soltura a Rafael, a seus advogados e nem mesmo à Embaixada brasileira.

Como será julgado novamente por terrorismo, em data ainda não marcada, uma das hipóteses mais prováveis é a de que o brasileiro foi solto provisoriamente até que a Justiça marque a data de seu julgamento. Seu passaporte foi retido pelas autoridades ucranianas para que ele não deixe o país.

Rafael sempre negou o crime. A reportagem não conseguiu localizá-lo para comentar o assunto.

Amigos do brasileiro contaram que ele pediu para divulgar o vídeo e fotos de sua vida fora das grades porque esperava ser julgado novamente ainda neste mês. Para isso, deveria voltar à prisão, já que os réus têm de ficar enjaulados nos tribunais durante os julgamentos.

Na gravação feita por celular, Rafael se alimenta e diz algo, mas por problemas técnicos não é possível ouvir o áudio. Em uma das fotos, o brasileiro aparece ao lado de uma pessoa em frente ao portão de um imóvel.

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