Nesta triste estatística, está incluída também a morte do diretor de base da entidade, Manoel Teixeira Neto (Português), que atuava na garagem da Ambiental Transportes.
O fato é que mesmo seguindo todos os protocolos de segurança, com o uso diário de máscara e álcool em gel, os condutores continuam sofrendo maior risco de contágio.
Com a volta do funcionamento de várias atividades econômicas autorizadas pelo governo estadual e municipal, o transporte público foi afetado com as superlotações. Mesmo que motoristas, cobradores e passageiros se esforcem, manter o distanciamento social dentro dos ônibus ficou praticamente impossível.
SEGURANÇA E EMPREGO
Vale ressaltar que, desde o início da pandemia, a segurança dos companheiros tem sido alvo de discussões permanentes da direção do Sindmotoristas com a Administração Municipal e empresários do setor.
Outras preocupações da entidade que, também fazem parte das reuniões com as autoridades do transporte, são a garantia do emprego e respeito aos direitos trabalhistas da categoria.
Felizmente, nesta luta, o sindicato e os condutores têm obtido êxito.
RESPONSABILIDADE
O secretário de Saúde, Valdemir de Jesus Santos (Mi), mandou um recado para os trabalhadores. “A flexibilização da pandemia não significa baixar a guarda com relação às medidas protetivas. Temos responsabilidade com a nossa vida e de terceiros. Portanto, continue se protegendo. Use máscaras, álcool em gel e lave as mãos sempre que possível”.
Fonte: Sindicato dos Motoristas de São Paulo