As tartarugas estão desfrutando de um ambiente mais tranquilo desde que o número de turistas reduziu drasticamente na praia da Princesa, na Ilha de Algodoal, no Pará. O motivo é o isolamento social imposto pelo coronavírus.
A praia é a mais conhecida da região, mas tem sido pouco frequentada por visitantes, o que fez aumentar o número de tartarugas depositando seus ovos em ninhos feitos na areia. Cinco deles são monitorados atualmente por um projeto da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Recentemente, ovos de um desses ninhos eclodiram, trazendo ao muno filhotes de tartaruga nascidos em meio à tranquilidade de uma praia vazia.
Após o nascimento, os filhotes começarem a ser submetidos ao procedimento de biometria, como é chamada a prática através da qual os tamanhos dos cascos e os pesos dos animais são medidos.
As informações servem para identificar as tartarugas e são armazenadas no banco de dados do projeto Tamar, onde ficam à disposição dos pesquisadores da UFPA que realizam o monitoramento desses animais.
Nos últimos três anos, 200 tartarugas marinhas adultas foram identificadas e catalogadas pelo projeto Suruanã, da UFPA, na região de Curuçá e Maracanã, onde está localizada a Ilha de Algodoal.