Após o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmar que um acordo, entre os presidentes da Câmara e do Senado, havia sido firmado para que a votação da reforma da Previdência ocorra somente em fevereiro de 2018, a Força Sindical emitiu nota oficial comemorando a decisão. “Foi uma vitória do movimento sindical”, diz a nota, assinada pelo presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força) e o secretário-geral, João Carlos Gonçalves (Juruna).
Inicialmente, a perspectiva do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), era marcar nesta quinta-feira (14) a data de início da apreciação da reforma da Previdência pelo plenário da Casa. Para ser aprovada, a matéria precisa do apoio de pelo menos 308 deputados, em dois turnos. Já o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), já tinha afirmado que a matéria só entraria na pauta da Casa no ano que vem.
A Central considera que o adiamento da votação da reforma da Previdência para 2018 só trará benefícios para toda a sociedade. “É preciso que a sociedade brasileira tenha o necessário discernimento de qual reforma necessitamos para viabilizar uma previdência social que possa realmente resultar em benefícios para o País, principalmente, acabando com os privilégios.”
Os sindicalistas finalizaram a nota conclamando toda a sociedade para continuar na luta por uma Previdência mais justa, igualitária e sem privilégios.
São Paulo, 13 de dezembro de 2017“Nota oficialA Força Sindical considera o adiamento da votação da reforma da Previdência para 2018 uma vitória do movimento sindical. Consideramos que a decisão só trará benefícios para toda a sociedade.O prazo maior é reconhecer que a questão não está devidamente amadurecida para levar a voto no Congresso. Por isso, prevaleceu o bom senso de que mais participação social no debate é fundamental.É preciso que a sociedade brasileira tenha o necessário discernimento de qual reforma necessitamos para viabilizar uma previdência social que possa realmente resultar em benefícios para o País, principalmente, acabando com os privilégios.Vale ressaltar, que hoje dirigentes da Força e do Sindicato Nacional dos Aposentados, Idosos e Pensionistas da Força Sindical (Sindnapi) estiveram com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para pedir sensibilidade social na questão da Previdência.Conclamamos toda a sociedade para continuar na luta por uma Previdência mais justa, igualitária e sem privilégios.Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força)presidente da Força SindicalJoão Carlos Gonçalves (Juruna)secretário geral da Força Sindical”