As Confederações que representam a categoria, CNTA Afins (Confederação dos Trabalhadores em Alimentação e Afins) e Contac (Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores da Alimentação da CUT), comandaram as tratativas. Também estiveram presentes Federações e Sindicatos de diversos estados e cidades.
O acordo garantiu aos funcionários da BRF reajuste na PLR de 11% sobre o valor dos salários, mais 15%, limitados a R$ 500,00. O valor será pago até o dia 31 de março em parcela único.
Segundo Artur Bueno de Camargo o índice não foi o ideal para os sindicalistas, mas representa um avanço no atual cenário econômico. Ele diz: “Não era o que gostaríamos, mas dentro do panorama podemos considerar que representa um avanço”.
Artur revela que não foi uma negociação fácil. “A BRF é uma empresa com mercado aberto. Tem os interesses dos acionistas e do Conselho, que querem preservar sua fatia do bolo. Tudo isso passa por um processo de análise pra saber se não vai atingir os acionistas. Por isso é sempre difícil”, ele afirma.
O dirigente informa que agora as entidades de classe se preparam para iniciar as negociações relativas à revisão das metas de 2020. “Não adianta a empresa estabelecer metas inatingíveis. Isso vai gerar o efeito oposto e desestimular no trabalhador”.
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