Participaram da reunião representantes de 9 centrais sindicais: CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, CGTB, CSP-Conlutas e Intersindical.
Na ocasião as lideranças sindicais reafirmam a posição intransigente da defesa das liberdades democráticas e conclamam a unidade de todas as forças sociais. “O atual momento político é delicado, pois a convocatória para uma manifestação contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal se soma a outros episódios de ataque à nossa democracia por parte do Presidente da República e seu grupo político”, alerta Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
Torres lembra que as Centrais defendem a democracia e as instituições, mas que o movimento sindical também tem uma pauta pela retomada do crescimento e políticas governamentais efetivas pra reduzir o desemprego, acabar com as filas no INSS e a fim de garantir acesso ao Bolsa-Família.
Sérgio Nobre, presidente da CUT alerta também que o conflito ocorrido em Sobral-CE, em que o Senador licenciado Cid Gomes foi alvejado, coloca em risco à estabilidade social.
Ubiraci Dantas (Bira), presidente da CGTB, ressalta que a sociedade não pode se calar diante de mais um ato do presidente, ignorando a responsabilidade do cargo que ocupa pelo voto, agindo deliberadamente, de má-fé, apostando em um golpe contra a democracia, a liberdade, a Constituição, a Nação e as Instituições.
Os sindicalistas consideram importante uma melhor compreensão do atual momento, bem como das estratégias que estão em curso na relação com o Congresso Nacional onde está em debate um conjunto de reformas que buscam a redução dos direitos da classe trabalhadora e o desmonte do Estado brasileiro. “Reafirmamos à importância das mobilizações que estão sendo organizadas por diversas categorias de trabalhadores e setores da sociedade”, diz João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical.
De acordo com Juruna, as lideranças sindicais de cada central irão convocar suas bases, para fortalecer a mobilização e organização destes movimentos em todo o País.
Confira a seguir o calendário que indica como mobilizações a serem fortalecidas e organizadas:
03/03/2020 – reunião dos partidos e organizações da sociedade civil em defesa do Estado Democrático de Direito e das instituições republicanas que ocorrerá no Congresso Nacional as 10hs.
08/03/2020 – atos em defesa dos direitos das mulheres (Dia internacional da mulher)
14/03/2020 – atos em memória da luta da vereadora Marielle Franco (RJ)
18/03/2020 – ato em defesa dos serviços públicos, empregos, direitos e democracia.
01/05/2020 – 1º. De Maio Unificado das Centrais.
Marco Lagos
1/3 da população votante elegeu Bolsonaro, 1/3 se absteve e 1/3 votou na esquerda, temos 2/3 que não comungam com essa gestão, temos de fazer um trabalho de conscientização desses 2/3, para tanto precisamos deixar as diferenças de lado e agir com um só propósito tirar esse presidente e buscar um líder que faça o equilíbrio desse grupo que ficou a parte e trabalhar a ascensão de um nome para comandar essa nação em breve.