Na próxima quarta-feira, dia 12 de fevereiro, comemoramos o Dia dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios de SP, data que faz parte do calendário oficial do município desde 24 de maio de 1996.
A data é lembrada por zeladores, porteiros, vigias, faxineiros, garagistas, ascensoristas, folguistas e demais funcionários que atuam nos milhares de arranha-céus de nossa capital, todos representados pelo SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDIFÍCIOS E CONDOMÍNIOS DE SP (SINDIFÍCIOS), entidade por mim presidida com muito orgulho.
A categoria é umas das maiores da cidade e a cada dia seus trabalhadores percebem a importância de caminhar ao lado de um sindicato forte, que busca uma Convenção Coletiva com direitos consistentes, que lhes dá o respaldo de médicos, dentistas, advogados e, especialmente, os defende com unhas e dentes contra os maus patrões. Nas negociações anuais com o sindicato patronal, temos conseguido garantir todos os ganhos da Convenção Coletiva de Trabalho e, no último ano, obtivemos o melhor índice de reajuste salarial do país.
Estes trabalhadores sofrem os impactos diretos que a modernidade apresenta aliada a promessas de economia que seduzem moradores: terceirização, portaria virtual, vizinhança solidária, todos são projetos, propostas, sistemas que interferem muito na mão de obra do nosso representado; mas esta é uma categoria que não esmorece e tem se mantido firme, se qualificando, buscando outros idiomas, informática, conhecimento cada vez mais apurado sobre segurança, além do ensino superior, tudo para se manter em seu lugar.
Mesmo com tantos novos aparelhos, o ser humano ainda se mostra insubstituível em muitos locais: quem vive em condomínio, sabe o quanto é importante ter um porteiro para receber encomendas das mãos dos entregadores bem como receber as crianças quando chegam do transporte do colégio; um zelador capacitado que sabe agir em alguma emergência ou mesmo para auxiliar um idoso entrando com sacolas; um sorriso, o olhar atento, o ombro amigo de um trabalhador empenhado em sua função não serão substituídos por uma máquina, câmeras e o frio distanciamento que a falta de relacionamento traz.
Neste dia, parabenizo com muito carinho meus colegas de luta desta categoria tão importante para nossa sociedade. Contem sempre conosco!
Paulo Roberto Ferrari, presidente do SINDIFÍCIOS