Continuam os ataques ao movimento sindical brasileiro, sempre de forma preconceituosa para confundir a opinião pública e com a nítida intenção de enfraquecer as entidades que têm história, tradição, força para defender os interesses da classe trabalhadora e influência nas decisões políticas.
No entanto, mesmo neste momento ainda muito difícil para o sindicalismo e para toda a sociedade brasileira, é preciso ter coragem, acreditar que dias melhores virão e partir para novas ações.
Devemos ampliar as conversas com os trabalhadores e as trabalhadoras nas empresas, nas portas de fábrica e nos bairros de origem, ouvir suas reivindicações, conhecer mais e entender seus modos de vida e respeitar o pensamento de todos.
A partir deste diálogo, diário, permanente e saudável, precisamos também reforçar a importância de nossa militância na defesa dos direitos, do desenvolvimento industrial e produtivo, dos empregos, dos salários, das condições dignas de trabalho e da requalificação profissional diante das grandes transformações tecnológicas.
Juntos, movimento sindical e trabalhadores organizados, somos muito mais fortes para enfrentar coletivamente os desafios das relações de trabalho, inclusive mais conscientes e preparados politicamente para decidir quem queremos que nos represente nos governos e parlamentos.
Pois, afinal de contas, é através da política, do voto e da participação que conseguiremos ampliar nossa representatividade popular, social e trabalhista, com força e expressão para exigir mudanças, melhorias nas condições de trabalho e de vida, respeito aos direitos e plena cidadania.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical