A seca e a concentração de renda no nordeste, que criaram este cenário de miséria a abandono, são flagelos que remontam aos anos de colonização brasileira.
No século 20, com o desenvolvimento urbano, o contraste da seca tornou-se um quadro triste e nítido para os brasileiros.
Em 1932, quando outra estiagem devastou o sertão, se tornou conhecida a indústria da seca: as oligarquias econômicas e políticas da região que usavam recursos do governo em benefício próprio, com o pretexto de combater as mazelas do fenômeno climático.
A cultura deu voz à denúncias sobre aquela situação. A seca foi tema de peça de teatro, literatura e música grandiosa na voz de Geraldo Vandré.