No último dia 17 de outubro, os presidente das centrais sindicais se reuniram com o secretário especial do Trabalho e Previdência, Rogério Marinho, e com membros do Gaet (Grupo de Altos Estudos do Trabalho) – criado pelo governo federal – para debater a modernização na estrutura sindical e para apresentar propostas para o desenvolvimento econômico nacional e geração de empregos.
A intenção da reunião, que aconteceu em São Paulo, foi abrir um diálogo e construir um debate sobre mudanças visando o aperfeiçoamento da atual estrutura sindical, da modernização dos mecanismos de defesa e da promoção dos direitos sindicais e trabalhistas e a apresentação de uma agenda da classe trabalhadora.
Durante a reunião, nós, da Força Sindical ressaltamos a importância das centrais sindicais, sindicatos, federações e confederações de trabalhadores que acumularam um amplo espectro de opiniões e experiências sobre o tema da reforma da estrutura sindical. Destacamos a importância das negociações coletivas e do fortalecimento das entidades sindicais para resolução de conflitos entre capital e trabalho. As formas de financiamento da estrutura sindical também foram destacadas durante a reunião.
Vale destacar que nossa proposta e luta, com apoio dos deputados e senadores comprometidos com a classe trabalhadora – como o deputado Paulinho da Força -, acontecerão tanto no Parlamento, como , em toda a sociedade. O debate em todas as instâncias de poder (municipal, estadual e federal) são instrumentos que devemos fazer como forma de buscar apoio visando esta modernização na lei.
Ressaltamos também, a importância do aprofundamento do diálogo como forma de buscar o consenso. Ficou claro que um novo modelo sindical não pode mais ser tutelado pelo Estado. É preciso fortalecer o protagonismo de resolução direto entre capital e trabalho.
Apresentamos ao governo uma agenda da classe trabalhadora com propostas para o desenvolvimento econômico com foco na geração de empregos e distribuição de renda. São 23 pontos que reforçam nossa luta contra o desemprego, a precarização do trabalho, cobram mais investimentos públicos, combate à informalidade e valorização do salário mínimo.
Enfim, acreditamos que o diálogo e o debate, com um movimento sindical como protagonista participativo e forte, resultará em melhorias no projeto de desenvolvimento e avanços no social, com empregos e renda para todos.
Reafirmamos nossa luta pela modernização da estrutura sindical brasileira, por mais empregos de qualidade e pela retomada do crescimento econômico e do desenvolvimento social.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical