Na opinião do presidente da Central, a Greve foi nacional e cumpriu seus objetivos, principalmente por alertar os trabalhadores e a população em geral sobre as graves ameaças contidas no projeto de reforma da Previdência, de Bolsonaro.
A Greve aconteceu, mas o processo de lutas segue adiante. O sindicalista indica que os próximos passos serão em Brasília, com agenda já definida para os dias 25, 26 e 27 deste mês. Na segunda, dia 24, os dirigentes se reúnem no Dieese para debater o relatório da reforma, produzido pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Adilson adianta que as Centrais tomarão como base recente Nota Técnica do Dieese, que avalia de forma crítica o relatório. Leia aqui o documento divulgado na terça (18).
Ações – Na visão do presidente da CTB, cresce a ofensiva dos movimentos sociais e populares. Tanto assim que, dia 12 de julho, a UNE promoverá marcha a Brasília. Em meados de agosto acontecerá a tradicional Marcha das Margaridas, manifestação que levará à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, milhares de trabalhadoras rurais de todo o País.
Para Adilson Araújo, as contradições se aprofundam dentro do governo, que também peca na relação com o Congresso Nacional. Portanto, ele diz, “é hora de manter firme a nossa ofensiva, buscando apoios de outros setores sociais, que também defendem a democracia e a justiça social”.
Fonte: Agência Sindical